
Liturgia – 20 de agosto – SÃO BERNARDO, Abade e Doutor
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Abade e Doutor
Cor litúrgica: Branco
Ofício da memória
Liturgia das Horas: 1209-1705-1067
Oração das Horas: 1336-1551-1085
Leituras: Jz 11,29-39ª – Sl 39(40) – Mt 22,11-14
“Ide às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes.”
Jesus nos revela que o trabalho a serviço de Deus é, em si mesmo, uma graça e uma recompensa.
São Bernardo nasceu no Castelo de Fontaine, próximo de Dijon na França no ano de 1090, o terceiro de seis irmãos. Tescelino, pai de Bernardo, ficou consternado quando, ainda muito jovem, ele decidiu tornar-se monge no convento cistercienses, fundado por São Roberto, em 1098: um após outro, os filhos abandonavam o conforto do castelo para seguir Bernardo: Guido, o primogênito, deixou até a esposa, que também se fez monja; Nissardo, o mais novo, também optou por abandonar os prazeres do mundo, seguido pela única irmã, Umbelina e pelo tio Gaudry, que despiu a pesada armadura para vestir o hábito branco; também Tescelino entrou no mosteiro onde estava praticamente toda a família. Um êxodo tão completo como este nunca se verificou em toda história da Igreja. Por terem muitos outros jovens desejado tornar-se cistercienses, foi necessário fundar outros mosteiros. São Bernardo, então, deixou Citeaux, abraçando uma pesada cruz de madeira e seguido de doze religiosos que cantavam hinos e louvores ao Senhor.Experientes trabalhadores, como todos os beneditinos, os monges logo levantaram um novo mosteiro, dando-lhe o nome de Claraval. A antiga regra beneditina era aí observada com todo rigor: oração e trabalho, sob a obediência absoluta ao abade. São Bernardo sempre preferiu os caminhos do coração: “Amemos – ele dizia a seus monges – e seremos amados. Naqueles que amamos encontraremos repouso, e o mesmo repouso oferecemos a todos os que amamos. Amar em Deus é ter caridade; procurar ser amado por Deus é servir a caridade.” Por 38 anos foi guia de uma multidão de monges; cerca de 900 religiosos fizeram votos em sua presença. Para abrigar todos os monges foram construídos mais de 343 mosteiros.São Bernardo depois de laboriosas jornadas retirava-se para a cela para escrever obras cheias de otimismo e de doçura, como o Tratado do Amor de Deus e o Comentário ao Cântico dos Cânticos que é uma declaração de amor a Maria. É também o compositor do belíssimo hino Ave Maris Stella. Também é sua a invocação: ” Ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria” da salve-rainha. Foi chamado pelo Papa Pio XII “O último dos Padres da Igreja, e não o menor”.
Por seus escritos místicos e a sua pregação exerceu considerável influência na Igreja de seu tempo, da qual foi considerado como a “Consciência”. Espalhou por toda a Europa a Ordem Cisterciense que herdou sua doutrina mariana enraizada na Escritura.
Morreu no dia 20 de agosto do ano 1153.
Por seus escritos místicos e a sua pregação exerceu considerável influência na Igreja de seu tempo, da qual foi considerado como a “Consciência”. Espalhou por toda a Europa a Ordem Cisterciense que herdou sua doutrina mariana enraizada na Escritura.
Morreu no dia 20 de agosto do ano 1153.
“Quando o coração se sente movido pelo gosto vão dos bens naturais, deve lembrar-se quanto é inútil, perigoso e prejudicial alegrar-se em outra coisa que não seja servir a Deus.”
São João da Cruz – 3S 22,6
“Quem não ama o próximo não Vos ama, Senhor meu, pois vimos demonstrado com tanto sangue o amor tão grande que tendes aos filhos de Adão.”
Santa Teresa de Jesus – E 2,2
