
Liturgia – 29 de agosto – MARTÍRIO DE SÃO JOÃO BATISTA
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Cor litúrgica: Vermelho
Ofício próprio da memória
Laudes: Liturgia das Horas: 1239-695
Oração das Horas: 1349-843
I Vésperas: Liturgia das Horas: 709-703-158
Oração das Horas: 848-710
Leituras próprias: Jr 1,17-19 – Sl 70(71) – Mc 6,17-29
“João Batista, primo e precursor do Messias, é assassinado.”
Muitos profetas incomodam porque não são coniventes com situações de morte e escravidão.
Memória da Paixão de São João Batista, o Precursor, que mostrou a Cristo a seus discípulos como sendo o Cordeiro de Deus, e se apagou humildemente diante d’Ele. Rendeu o supremo testemunho à Verdade ao defender a divina instituição do casamento.
João era primo de Jesus e foi quem melhor soube levar ao povo a palavra do Mestre. Jesus dedicou-lhe uma grande simpatia e respeito, como está escrito no evangelho de são Lucas: “Na verdade vos digo, dentre os nascidos de mulher, nenhum foi maior que João Batista”. João Batista foi o precursor do Messias. Foi ele que batizou Jesus no rio Jordão e preparou-lhe o caminho para a pregação entre o povo. Não teve medo e denunciou o adultério do rei Herodes Antipas, que vivia na imoralidade com sua cunhada Herodíades. A ousadia do profeta despertou a ira do rei, que imediatamente mandou prendê-lo. João Batista permaneceu na prisão de Maqueronte, na margem oriental do mar Morto, por três meses. Até que, durante uma festa no palácio daquela cidade, a filha de Herodíades, Salomé, instigada pela ardilosa e perversa mãe, dançou para o rei e seus convidados. A bela moça era uma exímia dançarina e tinha a exuberância da juventude, o que proporcionou a todos um estonteante espetáculo. No final, ainda entusiasmado, o rei Herodes disse que ela poderia pedir o que quisesse como pagamento, porque nada lhe seria negado. Por conselho da mãe, ela pediu a cabeça de João Batista numa bandeja. Assim, a palavra do rei foi mantida. Algum tempo depois, o carrasco trazia a cabeça do profeta em um prato, entregando-a para Salomé e para sua maldosa mãe. O martírio por decapitação de são João Batista, que nos chegou narrado através do evangelho de são Marcos, ocorreu no dia 29 de agosto, um ano antes da Paixão de Jesus. Ainda segundo o evangelista Marcos, João Batista, antes de ser decapitado, exultou em voz alta: “Agora a minha felicidade será completa; ele deve crescer, eu, ao contrário, diminuirei”. Encerrou, com o martírio, a sua missão de profeta precursor do Messias.
“Quando alguns se juntam a conferir uma verdade, Deus está presente no meio deles para esclarecê-la e confirmá-la em seus espíritos, por meio da razão natural.”
São João da Cruz – 2S22,11
São João da Cruz – 2S22,11
“O que deve ter passado São Paulo, Santa Madalena e outros, cujo anseio de amor de Deus era tão intenso? Viver deve ter sido para eles um contínuo martírio.”
Santa Teresa de Jesus – V 21,7