Liturgia – 03 de outubro – BEATOS PROTOMÁRTIRES DO RIO GRANDE DO NORTE
Bvs ANDRÉ DE SOVERAL, AMBRÓSIO FRANCISCO FERRO,
Presbíteros e Companheiros, Mártires
Cor litúrgica: Vermelho
Ofício da memória
Laudes: Liturgia das Horas: 1588-834 – Oração das Horas: 1493- 932
I Vésperas: Liturgia das Horas: 294-845 – Oração das Horas: 716-940
Leituras: Br 4,5-12.27-29 – Sl 68(69) – Lc 10, 17-24
“Sim, bendigo-te porque assim foi de teu agrado.”
Este versículo destaca a grandeza, o valor da missão dos enviados.
Dois episódios de martírio ocorridos no século XVII na região do Rio Grande do Norte, nordeste do Brasil, foram objeto da Causa de Beatificação dos mártires brasileiros. Foram numerosos fiéis de duas comunidades paroquiais de Cunhaú e Uruaçu que, com os seus pastores

Bv. André de Soveral, Bv. Ambrósio Francisco Ferro
deram a vida para defender a sua fé, ameaçada por governantes não-católicos e por ministros de outros credos, durante o período da dominação holandesa no Brasil.
Beato Mateus Moreira
Teve o coração arrancado pelas costas.
Está sendo proposto como Patrono dos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística.
“Dizemos que neste estado, as duas vontades fazem uma só que é a de Deus, e, portanto, a vontade de Deus é também a da alma.” –
São João da Cruz – 1S 11,3
“Pelo que posso entender, a porta para entrar nesse castelo é a oração e reflexão. Não digo oração mental mais do que vocal, para haver oração, é necessária a reflexão. Não chamo oração aquilo em que não se pode perceber com quem se fala e o que se pede, nem quem pede e a quem; por mais que se mexam os lábios, não se trata de oração. E, se algumas vezes o for, mesmo sem esse cuidado, será por motivos que se justificam.”
Santa Teresa de Jesus – M 1,1,7
Carta de Santa Teresa de Jesus em 03
1575 – C 88 – Ao Pe. Jerônimo Gracián – Assuntos de Malagón e Toledo. Não convém mudar monjas de um convento para outro. João da Cruz acha em Gracián excelentes condições para Prelado. Pouca destreza de Gracián para andar a cavalo.
SANTOS DO DIA

São Francisco de Borja
Presbítero
Pertencia a uma das famílias mais nobres da Espanha. Era duque de Gandia e exerceu as elevadas funções de vice-rei da Catalunha. Em certa ocasião foi incumbido de acompanhar o transporte do cadáver da imperatriz Isabel, que falecera em Toledo, até Granada, onde seria sepultada. O transporte foi lento e durou 15 dias. No momento de sepultar a imperatriz, o protocolo exigia que fosse aberto o caixão para ser reconhecido o cadáver. Aquela que fora admirada em toda a Cristandade por sua beleza deslumbrante tinha o seu corpo num estado avançado de decomposição. Tocado pela graça a propósito daquela cena chocante, Francisco compreendeu a vaidade de toda a glória mundana, e decidiu que se algum dia enviuvasse, se consagraria inteiramente a Deus. De fato, assim aconteceu: enviuvou aos 40 anos de idade, renunciou a todos os seus títulos e bens e ingressou na Companhia de Jesus como filho espiritual de Santo Inácio de Loyola, chegando a ser superior geral daquela família religiosa.
Santa Maria Josefa Rossello
Fundadora
Maria Josefa Rossello, cujo nome de batismo era Benedita (Benedetta), nasceu em Albissola Mariana, Savona, no dia 27 de maio do ano 1811. Foi a quarta filha de um humilde fabricante de vasilhas e aprendeu logo a modelar a argila na oficina paterna, deixando-se ao mesmo tempo modelar pela graça. Tendo trabalhado também numa casa de família, assistindo o senhor Monleone, que se encontrava enfermo, passou sete anos naquela rica casa, com o coração em Deus. Foi convidada, após a morte do patrão, pela viúva para permanecer naquela casa não mais como empregada, mas como filha adotiva, já que o casal não tinha filhos. Como o seu desejo era apenas o de ingressar numa congregação religiosa e consagrar-se a Deus, recusou a proposta
.”Coração para Deus, mãos para o trabalho” , era a exortação que Maria Josefa Rossello repetia com freqüência às Filhas de Nossa Senhora da Misericórdia. Esse lema foi também o seu programa de vida, que atuou com generosa dedicação a Deus e ao próximo. No dia 10 de agosto de 1837, Benedita e suas companheiras , sob a orientação do Bispo Agostinho de Mari, deram início à fundação do novo instituto, em modesta casa alugada, chamada Congregação das Filhas de Nossa Senhora da Misericórdia. Aos 22 de Outubro do mesmo ano, vestiam o hábito religioso e Benedita assumia o nome de Irmã Maria Josefa. Em 1840 a pequena congregação contava com sete irmãs professas e quatro noviças. A Irmã Maria Josefa, eleita superiora, teve de guiar sozinha a congregação, porque, no mesmo ano, o Bispo de Mari morreu. Conduziu a bom termo várias iniciativas, incluindo a corajosa obra de resgate dos escravos africanos, dando asilo a numerosas meninas de cor; provindas de uma humilhante escravidão. Com sua confiança na Providência, ergueu várias casas (todas dedicadas à Providência ) para acolher as meninas pobres. No ano de 1860, abriu o Pequeno Seminário para meninos, filhos de operários pobres, encaminhando-os gratuitamente à carreira eclesiástica.