6ª-FEIRA DA 34ª SEMANA DO TEMPO COMUM
Cor litúrgica: Verde
Ofício do dia de semana
Liturgia das Horas: 813 – Oração das Horas: 918
Leituras: Dn 7, 2-4 – Cânt. Dn 3 – Lc 21,29-33
“O céu e a terra passarão, mas as minhas Palavras não passarão.”
Perceber que nas horas de perseguição, o reino de Deus se faz presente
Nossa Senhora da Medalha Milagrosa

Em 1830, no seminário das Filhas da Caridade, na rua Bac, em Paris, a Aparição da Virgem Maria, Concebida Sem Pecado, que convidou Santa Catarina Labouré, noviça da Companhia das Filhas da Caridade, a representá-la numa medalha tal como ela lhe havia aparecido.. Na última aparição Nossa Senhora pediu à Irmã Catarina que mandasse cunhar uma medalha. A medalha possui em sua simbologia a síntese de nossa fé cristã. Desde o início de seu uso até os dias atuais, inúmeros são os relatos de graças e bênçãos recebidas, através da intercessão de nossa Mãe Maria. Isto lhe rendeu o nome de milagrosa, nome dado pelo povo. Para a Família Vicentina, este acontecimento é um marco referencial na história e na espiritualidade que nos anima. A devoção a Maria, na Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, se expressa através do uso da Medalha Milagrosa, de orações próprias, da dedicação de algumas obras ao seu nome e como nosso modelo de vida consagrada.
Medalha Milagrosa
“No dia 27 de novembro de 1830, vi a Santíssima Virgem. De estatura média, estava de pé, trajando um vestido de seda branco-aurora, mangas lisas, com um véu branco que lhe cobria a cabeça e descia de cada lado até em baixo. Sob o véu, vi os cabelos lisos repartidos ao meio, e por cima uma renda de mais ou menos três centímetros de altura, sem franzido, isto é, apoiada ligeiramente sobre os cabelos. O rosto bastante descoberto, os pés apoiados sobre meia esfera, e tendo nas mãos uma esfera de ouro, que representava o Globo. Ela tinha as mãos elevadas à altura do estômago, de uma maneira muito natural, e os olhos elevadas para o céu. Aqui seu rosto era magnificamente belo. Eu não saberia descrevê-lo. E depois, de repente, percebi nos dedos anéis revestidos de pedras, umas mais belas que as outras, umas maiores e outras menores, que lançavam raios, cada qual mais belo que os outros. Partiam das pedras maiores os mais belos raios, sempre se alargando para baixo, o que enchia toda a parte de baixo. Eu não via mais os seus pés. Nesse momento em que estava a contemplá-la, a Santíssima Virgem baixou os olhos, fitando-me. Aqui eu não sei exprimir o que senti e o que vi: a beleza e o fulgor, os raios tão belos. Uma voz se fez ouvir, dizendo-me estas palavras: ‘É o símbolo das graças que derramo sobre as pessoas que mas pedem’ ─ fazendo-me compreender quanto é agradável rezar à Santíssima Virgem e quanto Ela é generosa para com as pessoas que a Ela rezam, quantas graças concede às pessoas que Lhas rogam, que alegria sente concedendo-as. Nesse momento formou-se um quadro em torno da Santíssima Virgem, um pouco oval, onde havia no alto estas palavras: ‘Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós’, escritas em letras de ouro. Então uma voz se fez ouvir, que me disse: Fazei cunhar uma medalha com este modelo. Todas as pessoas que a usarem, trazendo-a ao pescoço, receberão grandes graças. As graças serão abundantes para as pessoas que a usarem com confiança’. Nesse instante o quadro me pareceu voltar-se, e vi o reverso da medalha”.
Que Nossa Senhora das Graças abençoe a você e sua família!
Ó MARIA CONCEBIDA SEM PECADO,ROGAI POR NÓS QUE RECORREMOS A VÓS!
“Sendo verdadeiro e grande desejo com que busca o seu Dileto, e o amor que o inflama muito intenso, não quer deixar de fazer algumas diligências, quanto é possível de sua parte, porque a alma verdadeiramente amorosa de Deus não põe delongas em fazer quanto pode para achar o Filho de Deus, seu Amado.”
São João da Cruz – C 3,1
“E o Senhor ajuda tanto que, precisamente por termos sujeitado a Ele a nossa vontade e a nossa razão, nos faz dominá-las.”
Santa Teresa de Jesus – F 5, 12
Carta de Santa Teresa de Jesus em 27
1576 – C 148 – Ao Pe. Jerônimo Gracián, em Sevilla – Alerta o Pe. Gracián nas perseguição que sofria. Aconselha-o que tenha cuidado com uma embusteira de Sevilla. Pode ser caso de Inquisição. “Como sou maliciosa.”
