Liturgia – 27 de dezembro – SAGRADA FAMÍLIA

Liturgia – 27 de dezembro – SAGRADA FAMÍLIA

SAGRADA FAMÍLIA, JESUS MARIA e JOSÉ

Cor litúrgica: Branco

Ofício festivo próprio
Liturgia das Horas: 384-620
Oração das Horas: 186-764

Leituras próprias: Eclo 3,3-7.14-17a – Sl 127(128) – Cl 3,12-21 – Lc 2,41-52
“Jesus crescia em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens.”
Festa da Sagrada Família de Nazaré, quando celebramos também a nossa família.

Ó Cristo, luz do Pai,
Ó Mãe de Deus, Maria,
José, que protegeis
O lar, com alegria.

Com flores de virtude
Refulge o vosso lar.
Da graça a própria fonte
Aí se vê jorrar.

Os anjos ficam pasmos
Ao ver de Deus o Verbo,
Vestido em carne humana,
Servindo os próprios servos

Embora sendo o último,
José, vós presidis,
Dais ordens a Maria,
Aos dois, porém, servis.

Mais nobre que os palácios,
Refulge esta mansão,
Pois nela teve origem
Do mundo a salvação.

Jesus, Maria, José
Do céu, onde reinais,
Fazei eu nossos lares
Recebam vossa paz.

Por vós, ó Jesus Cristo,
Cheguemos nós também,
Com vossos pais, à glória,
No lar dos céus. Amém.

SANTO DO DIA


São João Evangelista
(memória omitida hoje)

São João Evangelista, o discípulo de Jesus, faz parte da lista dos Doze discípulos, o chamado de predileto e que reclinou a cabeça no peito de Jesus. É testemunha da transfiguração e da agonia de Jesus, está presente ao pé da cruz, onde Jesus lhe confia a sua Mãe. São João, que é o autor do quarto evangelho e de três epístolas canônicas, passou os últimos anos de sua longa vida apostólica exilado na ilha de Patmos, onde recebeu a revelação do Apocalipse.


Um dos 12 apóstolos de Cristo e nascido em Batsaida, na Galiléia, autor do quarto evangelho e conhecido como o discípulo que Jesus amava foi o único apóstolo que acompanhou Cristo até a morte na cruz, ao lado de Nossa Senhora, ocasião em que lhe foi confiada a tarefa de cuidar de Maria, a mãe de Jesus.

Pescador e filho do também pescador Zebedeu e de Salomé, uma das mulheres que auxiliavam os discípulos de Jesus, juntamente com o irmão mais velho, Tiago o Maior, foi convidado a seguir Jesus, logo depois de Pedro e André. Um dos mais jovens apóstolos de Cristo, ele e seu irmão, juntamente com Pedro e André, foram os discípulos privilegiados e participaram do círculo mais íntimo junto a Jesus. Presenciaram a ressurreição da filha de Jairo, a transfiguração de Jesus na montanha e sua angústia no Getsêmani. Os dois foram os únicos apóstolos que ousaram pedir a Cristo que lhes fosse dado sentar um à direita, outro à esquerda. Da resposta de Jesus “do cálice que eu beber, vós bebereis” deriva a suposição de que os dois se distinguiriam dos demais pelo martírio.

Esteve em Jerusalém (37) e depois por ocasião do Concílio dos Apóstolos, que se realizou em Antioquia. Após as perseguições sofridas em Jerusalém, transferiu-se com Pedro para a Samaria, onde desenvolveu uma intensa evangelização (8,14-15). Mudou-se para Éfeso (67), onde viveu o resto de sua vida, morreu e foi sepultado. A partir dessa cidade, dirigiu muitas Igrejas da província da Ásia e também ali escreveu (80-100) o Quarto Evangelho, o último dos Evangelhos canônicos, e as Epístolas, três cartas aos cristãos em geral. De acordo com os Atos dos Apóstolos, quando acompanhou Pedro na catequese dos Samaritanos, com ele foi convencido por Paulo a desistir da imposição de práticas judaicas aos neófitos cristãos.

Durante o governo de Domiciano (81-96), foi exilado (93-97) na ilha de Patmos, no mar Egeu, onde escreveu o Livro do Apocalipse ou Revelação, que é o derradeiro livro da Bíblia, onde narrou as suas visões e descreveu mistérios, predizendo as tribulações da Igreja e o seu triunfo final. O seu evangelho difere dos outros três que são chamados sinóticos ou semelhantes, pois a sua narrativa enfoca mais o aspecto espiritual de Jesus, ou seja, a vida e a obra do Mestre com base no mistério da encarnação: o verbo feito carne e veio dar a vida aos homens. É o homem da elevação espiritual, mais inclinado à contemplação que à ação.

De acordo com Clemente de Alexandria, ordenou bispos em Éfeso e outras províncias da Ásia Menor. Ireneu afirmou que os Bispos Policarpo e Papias foram seus discípulos. Os primeiros fragmentos dos escritos Joanitas foram encontrados em papiros no Egito datando de princípios do segundo século, e muitas escolas acreditam que ele tenha visitado estas áreas.

“Tirados inteiramente os obstáculos e véus, logo a alma, ficando em total desnudez e pobreza de espírito, já simples e pura, transformar-se-ia na simples e pura sabedoria que é o Filho de Deus”
São João da Cruz – 2S 15,4

Cartas de Santa Teresa de Jesus em 27

1575 – C 96 – A Frei Luís de Granada, em Lisboa – Elogio dos escritos do Padre. Desejo de conhecê-lo. Encomenda-se às suas orações.

1576 – C 158 – À Madre Maria de S. José, Priora de Sevilla – Felicita a Nicolas Dória. Assuntos do Convento das Descalças de Sevilla. Pede confeitos à Madre Priora. Lembranças aos conhecidos.

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