
13 de janeiro – 4ª Feira da 1ª Semana do Tempo Comum
Cor litúrgica: verde
Ofício do dia de semana
Santo Hilário, Bispo e Doutor – Mfac
Leituras: 1Sm 3, 1-10.19-20 – Sl 39(40) – Mc 1, 29-39
Liturgia das Horas: 682
Oraçaõ das Horas: 801
As palavras de Jesus eram a expressão de seu íntimo relacionamento com Deus e de seu profundo conhecimento do homem.
S. Hilário, bispo de Poitiers, Doutor da Igreja, +367
O contacto com o Oriente foi providencial para o bispo de Poitiers: durante os cinco anos que lá permaneceu aprendeu grego, descobriu origens e a grande produção teológica dos padres orientais, recolheu farta documentação no original para escrever o livro que lhe deu o título de Doutor da Igreja (por Pio IX ): “A Trindade ou a Fé” (contra os arianos). Era o trabalho mais profundo e completo, até então, sobre o dogma principal da fé cristã. No exílio não ficou ocioso. Escreveu o opúsculo Contra Macénico, onde acusa o imperador de se ingerir nas disputas teológicas e nos negócios internos da disciplina eclesiástica. Voltando a Poitiers, o destemido bispo retomou sua obra pastoral agora ajudado pelo futuro São Martinho, bispo de Tours.
Ele nasceu no paganismo, mas desde cedo procurou as luzes da verdade nas várias filosofias, em particular no neoplatonismo que, mais tarde, muito influenciou o seu pensamento. A procura de um sentido para a vida do homem levou-o à leitura da Bíblia, onde achou a resposta que o levou a que se convertesse ao cristianismo. Nobre proprietário de terras, quando se converteu já era casado e pai de uma menina: Abre, por ele muito querida. Não muito tempo depois do seu baptismo foi proclamado bispo de sua cidade natal. Antes de ir para o exílio teve seis anos de intensos estudos e pregação. Obteve uma grande cultura teológica em defesa da ortodoxia. Humano nas vitórias e ainda mais humano e compreensivo em aceitar os bispo que, arrependidos, voltavam ao catolicismo.