Meditação – Frei César Cardoso, ocd
Santa Teresinha nutria um amor profundo pela Virgem Maria. No poema Porque Te Amo, Maria, ela exprime toda a sua ternura filial, sua devoção confiante e a certeza de que, em Maria, encontra-se um caminho seguro de união com Cristo.
São João Paulo II, na encíclica Ecclesia de Eucharistia, contempla a Virgem Maria como a “mulher eucarística na totalidade de sua vida”. Sim, toda a sua vida foi marcada por uma dimensão eucarística, pois viveu em permanente união com o Filho: desde o seu Fiat em Nazaré, quando acolheu no coração e no corpo o Verbo de Deus, até a sua presença fiel ao pé da cruz, onde, em profunda comunhão com a oblação do Filho, entregou-o para a salvação do mundo.
O mesmo documento recorda que quando a comunidade cristã se reúne em torno do altar, Maria também está ali, unida à Igreja orante, intercedendo como Mãe e nos ensinando a viver a mesma atitude de fé, de entrega e de louvor que marcou a sua existência.
Que unidos a Santa Teresinha, possamos contemplar a Virgem Maria, nossa Mãe Santíssima, e, assim como ela, deixar-nos conduzir pela ação do Espírito Santo. Que aprendamos a viver a entrega total ao desígnio de Deus, numa alegria que brota de um coração eucarístico, tornando toda a nossa vida um verdadeiro Magnificat.