Meditação – Frei César Cardoso, ocd
Jesus vem a mim- escreve Santa Teresinha- e sua presença faz de mim vivo Ostensório…
Santa Teresinha contempla o belíssimo mistério da Eucaristia, consciente de que, na conversão do pão e do vinho em Corpo e Sangue do Senhor, acolhemos em nós o próprio Cristo, nossa Páscoa, o Pão vivo que dá vida aos homens mediante sua carne vivificada e vivificadora pelo Espírito Santo (cf. Ecclesia de Eucharistia 1).
Ó mistério insondável de amor! Aquele que é Senhor do universo se esconde sob frágeis espécies para que possamos acolhê-lo e nutrir-nos dEle.
Santa Teresinha, pequena e confiante, compreendeu que, ao comungarmos, não só recebemos a Cristo, mas nos tornamos um com Ele.
Que a Eucaristia, mistério de comunhão, nos configure cada vez mais ao próprio Cristo, para que, vivendo de seu Amor, sejamos capazes de levar ao mundo o Eterno e Supremo Amor, tornando-nos verdadeiros Ostensórios vivos, sinais fecundos da misericórdia divina.