Ser católico significa ser mariano, afirma o Papa.

Ser católico significa ser mariano, afirma o Papa.

Ao receber os membros
da sua Congregação Mariana de Ratisbona
CIDADE DO
VATICANO, terça-feira, 31 de maio de 2011 (ZENIT.org)
 Bento XVI afirmou que o catolicismo implica em uma
atitude mariana, ao receber no Vaticano, no sábado passado, uma delegação da Congregação Mariana Mariä Verkündung (Maria Anunciada) de Ratisbona (Alemanha).
“A catolicidade
não pode existir sem uma atitude mariana”, afirmou, recordando que “ser
católicos quer dizer ser marianos
, que isso significa o amor pela Mãe, que na
Mãe e pela Mãe encontramos o Senhor
”.
O Papa disse que
“Maria é a grande crente” que indica a todos “o caminho da fé, a coragem de
confiar-nos a esse Deus que se dá em nossas mãos, a alegria de ser testemunhas;
e depois, sua determinação de permanecer firme quando todos fogem, a coragem de
estar do lado do Senhor quando tudo parecia perdido, e fazer seu o testemunho
que conduziu à Páscoa”.
Também expressou
sua alegria pelo fato de que “ainda hoje há homens que, junto a Maria, amam o
Senhor; que, através de Maria, aprendem a conhecer e a amar o Senhor e, como
Ela, dão testemunho do Senhor nas horas difíceis e nas felizes; que estão com
Ele aos pés da cruz e que continuam vivendo alegremente a Páscoa junto d’Ele”.
Falando da sua
própria experiência no Vaticano, disse que, “por meio das visitas ad limina dos
bispos, experimento constantemente como as pessoas – sobretudo na América
Latina, mas também nos demais continentes – podem confiar-se à Mãe, podem amar
a Mãe e, através da Mãe, depois aprendem a conhecer, a compreender e a amar a
Cristo”.
Também confessou
que experimenta “como a Mãe continua confiando o mundo ao Senhor”.
Os membros da Congregação Mariana Maria Anunciada viajaram até o Vaticano para comemorar com
o Papa o 70º aniversário do seu ingresso nesta congregação.
Sobre este fato,
Bento XVI, expressando sua gratidão e alegria, afirmou que “a admissão na Congregação Mariana visa ao futuro e não é simplesmente um fato passado. (…) É
por isso que, 70 anos depois, esta é uma data do ‘hoje’, uma data que indica o
caminho rumo ao ‘amanhã’”.
Daquele momento
histórico, recordou que “eram tempos escuros, havia guerra” e que, pouco depois
de ser admitido na congregação, esta foi dispersada, mas reconheceu que
“permaneceu como ‘data interior’ da vida”.
Bento XVI também
fez uma breve referência à mariologia que se ensinava nas universidades alemãs
depois da guerra, indicando que “era um pouco austera e sóbria”; e acrescentou
que acredita que hoje “não tenha mudado muito, nem melhorado”.

Finalmente,
agradeceu pelo testemunho dos homens que, pertencendo a uma Congregação Mariana
– “caminho aberto pelos jesuítas no século XVI” -, “continuam demonstrando que
a fé não pertence ao passado, mas se abre sempre a um ‘hoje’ e sobretudo a um
‘amanhã’”.

Post a Comment