OS BEATOS LUÍS (1823-1894) E ZÉLIA MARTIN (1831-1877) (Pais de Santa Teresinha – Memória dia 12 de julho )

OS BEATOS LUÍS (1823-1894) E ZÉLIA MARTIN (1831-1877) (Pais de Santa Teresinha – Memória dia 12 de julho )

Este
ano teremos o Sínodo sobre a Família, no mês de Outubro, o qual refletirá sobre
Os  desafios pastorais sobre a família no
contexto da evangelização. Um tema importante que  será estudado à luz do Evangelho e da doutrina
da Igreja sobre a Família, tendo em conta as  
respostas
ao questionário enviado aos fiéis de todo o mundo no ano passado.  Na Igreja e no Carmelo temos o exemplo de
tantos casais santos que, reconhecidos   oficialmente
como tais pela Igreja ou não, educaram e educam seus filhos segundo  os princípios cristãos. Tarefa não fácil,
diante de uma sociedade que perde os valores  humanos e cristãos e se deixa levar por
interesses desumanos e mercantilistas. Diante  disso, recordamos que a “educação cristã em
família realiza-se, principalmente,  através
do testemunho de vida dos pais em relação aos filhos. Algumas  respostas recordam que o método de transmissão
da fé não se altera ao  longo do tempo,
embora se tenha que adaptar às circunstâncias: caminho  de santificação do casal; oração pessoal e
familiar; escuta da Palavra e  testemunho
da caridade. Onde se vive este estilo de vida, a transmissão da  

é assegurada, não obstante os filhos sejam submetidos a pressões de sinal  oposto” (Instr. de trabalho do Sínodo
Família,134) .
O
teólogo Hans Urs von Balthasar afirmou que se S. Teresinha é santa, foi graças
à  santidade de seus pais, os Beatos Luís
e Zélia, que se casaram dia 13 de Julho de 1858  e foram beatificados em Lisieux dia 19 de
Outubro de 2008. Deles podemos dizer que  viveram o que escreve o Instrumento de trabalho
do próximo sínodo: “Ligados por um  vínculo
sacramental indissolúvel, os esposos vivem a beleza do amor, da  paternidade, da maternidade e da dignidade de
participar deste modo na  obra criadora
de Deus” (Instr. de trabalho do Sínodo Família, 3).
Na
recordação de sua festa, pedimos a intercessão deles pelas famílias, a  
fim
de que sejam fortes e fiéis aos compromissos de amor e de fidelidade,
de
abertura à vida e de educação humana e cristã dos filhos. A família é e
sempre
será a célula básica da sociedade.
Com
a Oração à Sagrada Família, composta pelo papa Francisco rezamos:
Jesus,
Maria e José, em vós nós contemplamos o esplendor do amor  verdadeiro, e dirigimo-nos a vós com
confiança.  Sagrada Família de  Nazaré, 
faz também das nossas famílias  lugares
de comunhão e cenáculos de oração,  autênticas
escolas do Evangelho e pequenas igrejas domésticas.   Sagrada Família de Nazaré, nunca mais nas
famílias se viva a experiência  de
violência, fechamento e divisão:  quem
quer que tenha sido ferido ou escandalizado conheça depressa a consolação e a
cura. Sagrada Família de Nazaré, o próximo Sínodo dos Bispos possa despertar de
novo em todos a consciência da índole sagrada e inviolável da família,
a
sua beleza no desígnio de Deus.  Jesus,
Maria e José,  ouvi e atendei a nossa
súplica.   Amém. (Instr. Trabalho, 159).
(As
fotos são da Urna com as relíquias dos B. Luís e Zélia, obra em bronze  
feita
pelo artesão Lineo Tabarin, Verona -Italia)

frei Alzinir Francisco Debastiani, ocd-Delegado da Casa Geral para ocds

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