Entrevista de Danielle Cabral, ocds, com Frei Pierino Orlandini, ocd, delegado provincial para as comunidades e grupos OCDS do Sudeste e Centro Oeste do Brasil.
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| Frei Pierino Orlandini, ocd |
Em primeiro lugar, quero agradecer a oportunidade
que você, Danielle, me oferece para eu poder apresentar-me aos que não me conhecem
e, no mesmo tempo, responder às suas perguntas que, certamente, irão elucidar
melhor tanto o papel do Delegado, quanto
– o que é mais importante – as propostas de vida do Carmelita Descalço Secular
na atualidade.
que você, Danielle, me oferece para eu poder apresentar-me aos que não me conhecem
e, no mesmo tempo, responder às suas perguntas que, certamente, irão elucidar
melhor tanto o papel do Delegado, quanto
– o que é mais importante – as propostas de vida do Carmelita Descalço Secular
na atualidade.
1.
Gostaria que nos falasse um pouco
sobre a sua historia de vida. Sua família, seu país de origem e como se tornou
Frade Carmelita. Quais funções ocupou na
Ordem? De qual gostou mais?
Gostaria que nos falasse um pouco
sobre a sua historia de vida. Sua família, seu país de origem e como se tornou
Frade Carmelita. Quais funções ocupou na
Ordem? De qual gostou mais?
Apresento-me: meu nome é Pierino Orlandini, sou frade Carmelita
Descalço. Atualmente resido em Belo Horizonte na Casa “São João da cruz” e exerço
a função de Delegado Provincial da OCDS no sudeste e Centro Oeste do Brasil.
Descalço. Atualmente resido em Belo Horizonte na Casa “São João da cruz” e exerço
a função de Delegado Provincial da OCDS no sudeste e Centro Oeste do Brasil.
Nasci na Itália, num povoado de
mais ou menos 3.000 habitantes, na Província de Viterbo, chamado CANEPINA, em
23 de outubro de 1944. Canepina é uma cidadezinha bem perto de Roma, em
montanha, cercada toda ela do verde das castanheiras, oliveiras e aveleiras.
Meus Pais, Maria e Felice, deram vida a seis filhos: três mulheres e três
homens, todos vivos, graças a Deus. Eu sou o último dos irmãos. Uma família
simples e modesta, de princípios cristãos profundamente enraizados.
mais ou menos 3.000 habitantes, na Província de Viterbo, chamado CANEPINA, em
23 de outubro de 1944. Canepina é uma cidadezinha bem perto de Roma, em
montanha, cercada toda ela do verde das castanheiras, oliveiras e aveleiras.
Meus Pais, Maria e Felice, deram vida a seis filhos: três mulheres e três
homens, todos vivos, graças a Deus. Eu sou o último dos irmãos. Uma família
simples e modesta, de princípios cristãos profundamente enraizados.
Entrei no Seminário dos
Carmelitas Descalços da Província Romana na Itália, em Anzio, nas cercanias de Roma, com apenas 12 anos, atraído pelo
exemplo e pela alegria de vários Padres e estudantes de filosofia Carmelitas, presentes
frequentemente na minha cidade, pois o convento deles distava apenas 15
quilômetros de minha cidade natal. Deus
se serve de tudo para fazer sentir seu chamado! É claro que, sendo ainda
criança, não tinha bem claras as motivações do meu “querer ser Padre” e, tanto
menos, “ser Padre Carmelita”. Motivações que foram-se esclarecendo, purificando
e firmando durante o longo tempo de formação: seminário menor, seminário maior,
Colégio de filosofia e Faculdade de teologia.
Carmelitas Descalços da Província Romana na Itália, em Anzio, nas cercanias de Roma, com apenas 12 anos, atraído pelo
exemplo e pela alegria de vários Padres e estudantes de filosofia Carmelitas, presentes
frequentemente na minha cidade, pois o convento deles distava apenas 15
quilômetros de minha cidade natal. Deus
se serve de tudo para fazer sentir seu chamado! É claro que, sendo ainda
criança, não tinha bem claras as motivações do meu “querer ser Padre” e, tanto
menos, “ser Padre Carmelita”. Motivações que foram-se esclarecendo, purificando
e firmando durante o longo tempo de formação: seminário menor, seminário maior,
Colégio de filosofia e Faculdade de teologia.
Lembro ainda que, quando entrei
para o Seminário de Anzio, acompanhado por meu pai, era a primeira vez que eu
usava calça cumprida, a primeira vez que eu viajava de trem, a primeira vez que
eu vi o mar (e fiquei deslumbrado!), a primeira vez que eu saia de casa e a
primeira vez que me vi sozinho (depois da partida de meu pai) mesmo estando em
companhia de uns 50 outros seminaristas! Mas tudo era novo, diferente demais, em comparação com meus
costumes familiares! Não faltaram lágrimas na hora da despedida do meu pai!
para o Seminário de Anzio, acompanhado por meu pai, era a primeira vez que eu
usava calça cumprida, a primeira vez que eu viajava de trem, a primeira vez que
eu vi o mar (e fiquei deslumbrado!), a primeira vez que eu saia de casa e a
primeira vez que me vi sozinho (depois da partida de meu pai) mesmo estando em
companhia de uns 50 outros seminaristas! Mas tudo era novo, diferente demais, em comparação com meus
costumes familiares! Não faltaram lágrimas na hora da despedida do meu pai!
Mas Deus, em seu projeto
misterioso e amoroso – agora eu vejo claro isso – soube sustentar minha
fraqueza e me segurou, fazendo-me vencer os momentos difíceis de minha
formação, até chegar- por causa de Deus e por sua graça – à Profissão solene (
08 de dezembro de 1965) e à Ordenação Sacerdotal (17 de maio de 1970).
misterioso e amoroso – agora eu vejo claro isso – soube sustentar minha
fraqueza e me segurou, fazendo-me vencer os momentos difíceis de minha
formação, até chegar- por causa de Deus e por sua graça – à Profissão solene (
08 de dezembro de 1965) e à Ordenação Sacerdotal (17 de maio de 1970).
Meus estudos e etapas
formativas fiz nos conventos da
Província Romana. Teologia fiz na Faculdade Teológica dos Carmelitas Descalços –
Teresianum – de Roma.
formativas fiz nos conventos da
Província Romana. Teologia fiz na Faculdade Teológica dos Carmelitas Descalços –
Teresianum – de Roma.
Terminada a
teologia, fui ordenado sacerdote por Paulo VI em 1970 e, um ano depois, exatamente
o dia 14 de agosto de 1971, cheguei ao Brasil. E aqui estou – já se foram 43
anos – feliz e trabalhando neste campo do Senhor. E, olhando para trás, posso
concluir, hoje com a intuição e o entendimento da fé, que Deus fez tudo bem,
que em tudo Ele teve razão, embora meus planos fossem diferentes.
teologia, fui ordenado sacerdote por Paulo VI em 1970 e, um ano depois, exatamente
o dia 14 de agosto de 1971, cheguei ao Brasil. E aqui estou – já se foram 43
anos – feliz e trabalhando neste campo do Senhor. E, olhando para trás, posso
concluir, hoje com a intuição e o entendimento da fé, que Deus fez tudo bem,
que em tudo Ele teve razão, embora meus planos fossem diferentes.
Meu projeto pessoal era partir em missão à África,
na atual República do Congo, projeto que alimentava correspondendo-me com um
dos missionários da Província Romana que lá estava feliz e na espera de outros
missionários. Mas Deus, que tem seus projetos, que nem sempre coincidem com os
nossos, me surpreendeu com uma nova, inesperada proposta do Provincial da
Província Romana, Frei Eduardo Raspini: BRASIL! Proposta que eu aceitei com
tranquilidade e alegria. E aqui estou ainda, feliz.
na atual República do Congo, projeto que alimentava correspondendo-me com um
dos missionários da Província Romana que lá estava feliz e na espera de outros
missionários. Mas Deus, que tem seus projetos, que nem sempre coincidem com os
nossos, me surpreendeu com uma nova, inesperada proposta do Provincial da
Província Romana, Frei Eduardo Raspini: BRASIL! Proposta que eu aceitei com
tranquilidade e alegria. E aqui estou ainda, feliz.
Funções
exercidas:
sinto-me feliz, não pelas funções jurídicas de responsabilidade exercidas na
Província – na formação, como Mestre de noviços, na direção de casas, como superior,
no governo da Província, como Provincial e na administração, como Ecônomo
Provincial – mas pelo fato de poder ajudar a construir, como religioso
simplesmente nossa “Província São José”
do sudeste do Brasil. Sinto-me feliz sendo Carmelita (ainda aprendendo a sê-lo
de modo autêntico e coerente) e poder fazer parte desta grande Família, fundada
por Santa Teresa, por aquilo que ela
representa na Igreja de Cristo, pelo seu carisma contemplativo-apostólico, tão
atual em nossos dias. E não me canso de agradecer o nosso Deus pelo dom da
vocação.
exercidas:
sinto-me feliz, não pelas funções jurídicas de responsabilidade exercidas na
Província – na formação, como Mestre de noviços, na direção de casas, como superior,
no governo da Província, como Provincial e na administração, como Ecônomo
Provincial – mas pelo fato de poder ajudar a construir, como religioso
simplesmente nossa “Província São José”
do sudeste do Brasil. Sinto-me feliz sendo Carmelita (ainda aprendendo a sê-lo
de modo autêntico e coerente) e poder fazer parte desta grande Família, fundada
por Santa Teresa, por aquilo que ela
representa na Igreja de Cristo, pelo seu carisma contemplativo-apostólico, tão
atual em nossos dias. E não me canso de agradecer o nosso Deus pelo dom da
vocação.
Quanto a gostar ou não gostar de funções exercidas,
penso que tudo o que a gente faz com amor para o crescimento da própria
família, mesmo contrariando as próprias tendências naturais, faz com que a
gente se sinta bem, em qualquer função, pois está fazendo a vontade de Deus,
que é o melhor que a gente pode fazer. Mas, posso confessar, com simplicidade,
que o que mais me custou, por ser
contrário à minha índole, ao meu jeito de ser ( eu dizia: é contrário de mim!)
foi o exercício da função de Ecônomo da Província. Mas tentei exercê-la com
responsabilidade e como um serviço à Província, embora não me trouxesse nenhuma gratificação
humana.
penso que tudo o que a gente faz com amor para o crescimento da própria
família, mesmo contrariando as próprias tendências naturais, faz com que a
gente se sinta bem, em qualquer função, pois está fazendo a vontade de Deus,
que é o melhor que a gente pode fazer. Mas, posso confessar, com simplicidade,
que o que mais me custou, por ser
contrário à minha índole, ao meu jeito de ser ( eu dizia: é contrário de mim!)
foi o exercício da função de Ecônomo da Província. Mas tentei exercê-la com
responsabilidade e como um serviço à Província, embora não me trouxesse nenhuma gratificação
humana.
2.
Como se sente sendo designado
para ser Delegado provincial do Sudeste e de que forma poderá ajudar as
Comunidades Seculares?
Como se sente sendo designado
para ser Delegado provincial do Sudeste e de que forma poderá ajudar as
Comunidades Seculares?
É com muita alegria que aceitei a designação como
Delegado Provincial da OCDS, Os Carmelitas Descalços Seculares são irmãos e irmãs que amo muito, pois são membros
da mesma Família a qual eu pertenço, que
vivem com seriedade e alegria o carisma teresiano, que é meu também. Irmãos e
irmãs que eu quero ajudar a crescer, a se tornarem fermento bom no ambiente em
que vivem, trabalham e são presença ativa do Reino. O carisma do Carmelo ele
deve aparecer mais pelo testemunho de vida, do que propriamente pelas palavras.
Deve-se expandir “por contágio”, como diz o Papa Francisco.
Delegado Provincial da OCDS, Os Carmelitas Descalços Seculares são irmãos e irmãs que amo muito, pois são membros
da mesma Família a qual eu pertenço, que
vivem com seriedade e alegria o carisma teresiano, que é meu também. Irmãos e
irmãs que eu quero ajudar a crescer, a se tornarem fermento bom no ambiente em
que vivem, trabalham e são presença ativa do Reino. O carisma do Carmelo ele
deve aparecer mais pelo testemunho de vida, do que propriamente pelas palavras.
Deve-se expandir “por contágio”, como diz o Papa Francisco.
Desejo
visitar as comunidades a mim confiadas, não tanto para ensinar, mas para
partilhar e aprofundar com alegria o carisma carmelitano, por reciprocidade. E,
confesso, em minhas visitas – já fui Delegado Provincial durante um triênio
alguns anos atrás – sou eu que mais aprendo nesta partilha de vida. Partilhamos
doutrina e vivência. Sei que, juntos, nos animamos a viver com coerência e
alegria nossa vocação carmelitana, cada qual conforme o próprio estado de vida.
visitar as comunidades a mim confiadas, não tanto para ensinar, mas para
partilhar e aprofundar com alegria o carisma carmelitano, por reciprocidade. E,
confesso, em minhas visitas – já fui Delegado Provincial durante um triênio
alguns anos atrás – sou eu que mais aprendo nesta partilha de vida. Partilhamos
doutrina e vivência. Sei que, juntos, nos animamos a viver com coerência e
alegria nossa vocação carmelitana, cada qual conforme o próprio estado de vida.
3.
Como é ser um frade carmelita no
Brasil ? Qual o desafio maior?
Como é ser um frade carmelita no
Brasil ? Qual o desafio maior?
Não penso que haja muita diferença em ser frade
carmelita aqui no Brasil ou em qualquer parte do mundo, se formos conscientes
da especificidade do nosso carisma e de nossa missão. O carisma é o mesmo aqui
ou na Indonésia, ou no Japão ou na Itália. Digo, carisma, valores teresianos, como sejam a união com Deus, como meta
de um “caminho de perfeição” que devemos percorrer com determinação e
confiança, a insistência na oração como “diálogo com Quem nos ama e de Quem nos
sentimos amados”, o amor de Deus que se manifesta na “humanidade de Cristo” e o
nosso amor para com Ele, que se manifesta em sermos “amigos fortes de Cristo”,
a vida de fraternidade na simplicidade e na amizade, o amor pela Igreja, que
devemos amar como filhos e filhas, a prática das virtudes humanas e teologais,
não perdendo de vista nunca o objetivo de nossa vocação ao Carmelo.
carmelita aqui no Brasil ou em qualquer parte do mundo, se formos conscientes
da especificidade do nosso carisma e de nossa missão. O carisma é o mesmo aqui
ou na Indonésia, ou no Japão ou na Itália. Digo, carisma, valores teresianos, como sejam a união com Deus, como meta
de um “caminho de perfeição” que devemos percorrer com determinação e
confiança, a insistência na oração como “diálogo com Quem nos ama e de Quem nos
sentimos amados”, o amor de Deus que se manifesta na “humanidade de Cristo” e o
nosso amor para com Ele, que se manifesta em sermos “amigos fortes de Cristo”,
a vida de fraternidade na simplicidade e na amizade, o amor pela Igreja, que
devemos amar como filhos e filhas, a prática das virtudes humanas e teologais,
não perdendo de vista nunca o objetivo de nossa vocação ao Carmelo.
Este é o
essencial, que não pode ser deixado nunca; o resto é tentar viver estes
valores revestidos da cultura própria de cada Pais, na qual o Evangelho de
Jesus e os carismas da Igreja se encarnam.
essencial, que não pode ser deixado nunca; o resto é tentar viver estes
valores revestidos da cultura própria de cada Pais, na qual o Evangelho de
Jesus e os carismas da Igreja se encarnam.
O desafio
principal consiste
exatamente em ser fiel ao mandato de S. Teresa, sem confundir o que é valor passageiro
do que é valor permanente, ou como disse uma vez com bom humor um Frade
Carmelita espanhol : distinguir o “continente” do “conteúdo”, pois o conteúdo teresiano não muda; o que muda são as
formas e os tempos, o exterior que, sem o interior, é vazio de tudo.
principal consiste
exatamente em ser fiel ao mandato de S. Teresa, sem confundir o que é valor passageiro
do que é valor permanente, ou como disse uma vez com bom humor um Frade
Carmelita espanhol : distinguir o “continente” do “conteúdo”, pois o conteúdo teresiano não muda; o que muda são as
formas e os tempos, o exterior que, sem o interior, é vazio de tudo.
4.Por
qual Santo ou Santa tem uma devoção em especial e por quê?
qual Santo ou Santa tem uma devoção em especial e por quê?
Com certeza, ocupa um lugar importante em minha
vida Santa Teresinha, pois ela me
acompanhou sempre, desde o noviciado – todos os dias eu lia a “História de uma alma”- quando ainda não
entendia muito a fundo o “Carmelo” e tinha uma noção bastante errada de Deus.
Ela me ensinou a confiar em “Deus
Misericordioso” e, na sua simplicidade, foi me explicando o caminho da santidade, que é caminho do amor. Até hoje, que entendo
um pouco mais de Carisma Carmelitano, (mas não cheguei à meta, estou em caminho)
ela me acompanha, pois preciso constantemente voltar às fontes de minha
vocação, para não perder o rumo certo.
vida Santa Teresinha, pois ela me
acompanhou sempre, desde o noviciado – todos os dias eu lia a “História de uma alma”- quando ainda não
entendia muito a fundo o “Carmelo” e tinha uma noção bastante errada de Deus.
Ela me ensinou a confiar em “Deus
Misericordioso” e, na sua simplicidade, foi me explicando o caminho da santidade, que é caminho do amor. Até hoje, que entendo
um pouco mais de Carisma Carmelitano, (mas não cheguei à meta, estou em caminho)
ela me acompanha, pois preciso constantemente voltar às fontes de minha
vocação, para não perder o rumo certo.
5.Gostaria
que deixasse uma mensagem especial para todos os Carmelitas Descalços Seculares
que estão lendo essa entrevista.
que deixasse uma mensagem especial para todos os Carmelitas Descalços Seculares
que estão lendo essa entrevista.
Queridos irmãos e irmãs no Carmelo, que é de Teresa
de Jesus, de João da cruz, de S. Teresinha, de muitos outros santos e santas e,
hoje, nosso também.
de Jesus, de João da cruz, de S. Teresinha, de muitos outros santos e santas e,
hoje, nosso também.
Sintamos
verdadeiramente o Carmelo como nosso,
mas aberto a todos; como fonte de água cristalina, de onde todos podem saciar
sua sede de Infinito, que é a vocação de todo ser humano.
verdadeiramente o Carmelo como nosso,
mas aberto a todos; como fonte de água cristalina, de onde todos podem saciar
sua sede de Infinito, que é a vocação de todo ser humano.
Bebamos
abundantemente desta fonte, que é a união com Cristo, e levemos generosamente
esta água benfazeja – água regeneradora da contemplação – a todos os que a
buscam. Seja esta nossa ação missionária: levar Jesus a todos, como Maria, Mãe
do Carmelo. Porque somente Ele é o bastante, o suficiente para a felicidade do
ser humano: “Só Ele basta!”. Sem Ele,
é noite funda. “Nós somos filhos da luz,
filhos do dia. Não somos da noite, nem das trevas” (1Ts 5,5).
abundantemente desta fonte, que é a união com Cristo, e levemos generosamente
esta água benfazeja – água regeneradora da contemplação – a todos os que a
buscam. Seja esta nossa ação missionária: levar Jesus a todos, como Maria, Mãe
do Carmelo. Porque somente Ele é o bastante, o suficiente para a felicidade do
ser humano: “Só Ele basta!”. Sem Ele,
é noite funda. “Nós somos filhos da luz,
filhos do dia. Não somos da noite, nem das trevas” (1Ts 5,5).
Peçamos ao Senhor a graça de tornar-nos corajosos
exploradores dos caminhos do Espírito, “certos
que o Espírito que habita em nós e que recebemos no Batismo, nos impulsiona a
anunciar Jesus Cristo com nossa vida, com nosso testemunho e também com as
palavras” (Papa Francisco). Que a Virgem Santíssima, nossa Mãe e Irmã, nos
guie nessa caminhada de conhecimento e de anúncio de Jesus.
exploradores dos caminhos do Espírito, “certos
que o Espírito que habita em nós e que recebemos no Batismo, nos impulsiona a
anunciar Jesus Cristo com nossa vida, com nosso testemunho e também com as
palavras” (Papa Francisco). Que a Virgem Santíssima, nossa Mãe e Irmã, nos
guie nessa caminhada de conhecimento e de anúncio de Jesus.
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| Entrevistadora Danielle Cabral, ocds, da Comunidade Rainha do Carmelo |

