XI CONGRESSO NORTE E NORDESTE DA OCDS, PROVÍNCIA SÃO JOSÉ, Sexta, dia 15/08/2014 (2º Dia).

XI CONGRESSO NORTE E NORDESTE DA OCDS, PROVÍNCIA SÃO JOSÉ, Sexta, dia 15/08/2014 (2º Dia).



        DIA 15 DE AGOSTO, SEXTA FEIRA  (período da manhã) 

Demos início às
atividades do dia com uma breve adoração ao Senhor presente no Santíssimo
Sacramento. Ali, aurimos de sua infinita misericórdia e amor, “torrentes” de
graças, especialmente, a graça de amá-lo mais e mais, Ele que é o próprio Amor
(Deus caritas est).





Linda adoração ao Senhor

Sacramentado dirigida por Frei



André Severo, ocd. 



Às 07:15 nos
dirigimos à capela da Casa de Retiros onde tivemos a Santa Missa com Laudes.
Celebramos a Solenidade da Assunção de Maria, padroeira da cidade de Fortaleza
e também, como “Nossa Senhora dos Prazeres”, do município de Caucaia, onde fica
a casa de retiros.

O momento foi
muito solene e alegre ao mesmo tempo, pois, os cantos escolhidos enlevavam
nossas almas a amar à Santíssima Virgem Maria e a louvar o Senhor e Criador por
terem feito nossa Mãe Maria estar à sua direita no Céu em corpo e alma.



Frei André presidindo a Santa

Missa na capela da Casa de 



Retiros das Cordimarianas




Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes! 
Com cantos, com cordas e flautas, festejai-o! 


Que alegria quando ouvi que me disseram:
“Vamos à Casa do Senhor”! 


Após à Santa
Missa, nos dirigimos ao refeitório para um delicioso café da manhã. Revigorados também pelo
alimento do corpo, fomos para o auditório para darmos início ao ciclo de
palestras.
Frei André Severo, ocd
1ª Palestra: “O
cuidado de regar o jardim”
, com Frei André Severo, ocd.
Em sua palestra,
Frei André fez uma abordagem sobre como perseverar na oração, bem como nos
recordou os quatro graus de oração ensinados por nossa Santa Madre Teresa de
Jesus.
Frei André
nos  lembrou que o “trato de amizade” com
Deus é semelhante ao “cuidado com o jardim”, isto é, que é necessário arar a terra,
adubá-la, regá-la e cuidar das “flores espirituais”, que são frutos da oração.
O amor e a
dedicação são as bases para tudo, especialmente para a oração.
Frei André nos o
que a Santa nos fala sobre a oração no Livro da Vida: “quatro águas”:
1ª Água:  Trazer água no balde (faz um grande esforço)
2ª Água: Trazer
água mediante o uso de nora e alcatruzes movidos por um torno.
3ª Água: Trazer
água do regato, do córrego, como se faz as plantações irrigadas por rios próximos.
4ª Água: A água
é obtida mediante chuvas frequentes e copiosas.

Podemos também
fazer um paralelo com o livro Caminho de Perfeição, no qual Santa Madre nos
fala dos quatro graus da oração:


1.1 – Oração Vocal:
Oração meditada em voz audível.

1.2 – Oração Mental: oração em que se medita (reflete) sobre o que se reza.

2. – Oração de
Recolhimento: Suspensão dos atos e exercícios das potências (faculdades), que
ficam absortas em Deus, sem que se tenha domínio sobre elas.
3. – Oração de
Quietude: As potências (facldades) ficam sossegadas e a alma tem ciência de que
está junto de Deus, sendo quase uma com ele.
4. – Oração de União:
Aqui, o intelecto e a memória ficam livres para se ocuparem do divino serviço.








Santo Padre João
da Cruz fala das “três vias”:
Via
Purificativa
: dos principiantes.
Via Iluminativa:
A via dos proficientes.
Via Unitiva: a
quarta água, que é a via dos perfeitos.



Quadro ou “tabela” onde podemos “mesclar” o que os ensinamentos de Santa Madre Teresa e Santo Padre João da Cruz. 

Livro da Vida  (V)
Castelo Interior ou Moradas (M)
Via Purificativa
1ª Água (V 11-13)
 1-3M
Via Iluminativa
2ª e 3ª águas (V-15 e 26-17,
respectivamente)
4M
Via Unitiva
4ª Água (V18-22)
5-7M

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Ana Stela Almeida, ocds
(Conselheira Provincial e Formadora na
Comunidade São José de Santa Teresa)
2ª Palestra: “As
Ervas Daninhas”
, Ana Stela Almeida, ocds.
Ana Stela nos
lembrou que no caminho da oração podem existir várias “ervas daninhas” que
podem matar as “flores” que começam a brotar. Por exemplo:



1.   
Falta
de determinação à oração.
Temos que nos
determinar a trilharmos o caminho da oração. Isso é muito necessário. Deus não
pode fazer tudo sozinho. Quer e precisa de nossa colaboração.
Vamos ter muito
trabalho pela frente, pois, somos muito “mesquinhos” e “preguiçosos” em nosso
trato com Deus. 

2.   
Indisposição
corporal
Temos
que entender que nosso corpo também tem seus padecimentos limites. Temos que
compreender isso e não desanimar, mas, oferecer tudo a Deus, humildemente. É importante que tenhamos discernimento, pois, podemos alegar “problemas no corpo” como “desculpas” para não termos oração.

3.   
Falta
de Humildade

Toda nossa vida
humana é matéria para a oração. Isso é ser humilde. Apresentarmos a Deus tudo
que somos, como somos, com sinceridade, com abandono e confiança. Não usemos
máscaras diante de Deus. Ele nos conhece exatamente como somos e sabe como
estamos. Por que mentir diante dEle? Para que fingimentos?

Todo alicerce da
oração está na humildade. Que coisa triste é sermos arrogantes perante Deus. Só
porque podemos começar a ter   “deleites”
e “consolos”, isso não significa que isso vem de nós, mas, vem de Deus. 
Não podemos “forçar” deleites ou consolações, pois, esses deleites e consolações vem de Deus, apenas dEle. Se a alma pensa que tais coisas vem de se mesma, irá se frustrar e entristecer, pois, não estará na verdade. Os gostos são sobrenaturais e isso deverá aumentar mais ainda a humildade. 
Se um dia esses gostos ou deleites faltarem à alma humilde, ela não se abala, pois, ela está alicerçada em Deus e não fica a “espera” de consolações. Não devemos ficar “querendo consolações de Deus”, mas, devemos “consolar o Deus das consolações”. 
Mesmo sem consolações, a alma amiga de Deus sempre terá paz, pois, sabe que está agradando a Deus com a determinação e fidelidade na oração. Ela sabe que sua oração sempre é agradável a Deus, mesmo quando é feita com grande esforço ou aridez. 

4.   
Falta
de Autoconhecimento



A humildade é parceira do
autoconhecimento. Temos que reconhecer que será o Senhor quem irá retirar essas
“ervas daninhas”, mas, cabe a nós, na humildade, reconhecermos as que estão em
nossas almas e em nossas vidas. 
Temos que “olhar para nós mesmos”, com coragem. Tenho que ver se: “Eu me amo”? “Eu me aceito”? “Eu gosto de mim”? “Conheço meus limites e potencialidades”? Se eu me conheço, posso me aproximar mais fielmente de Deus. Santa Madre nos fala que é sumamente bom entrarmos no primeiro “aposento” do conhecimento de si mesmo, antes de entrarmos nos outros aposentos da alma. 



Ana Stela, conselheira provincial, em sua bela palestra

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Sexta-feira, 15 de agosto
(período da tarde)


1) Mesa
Redonda
com o tema: “O agradável 
perfume
das flores em mim
” (abordagem sobre os efeitos da oração na vida pessoal) –
testemunhos.

Na ocasião, ouvimos os belos
testemunhos de 
Teresinha (Macapá), Patrícia (Teresina), Rosário (Parnaíba),
Márcia (Ibiapina) e Dorinha (Teresinha).

Ouvimos também o testemunho de dois
casais: 
Lauride e Lenon (Bananeiras), vinte e sete anos de casados (com dez filhos) e de Simone e Moisés
(Fortaleza), sete dias de casados.





Lindo testemunho do casal Lauride e Lenon, de Bananeiras,
Paraíba. Como é edificante o exemplo de um casal santo. 


2) Dinâmica
de Grupo
: “O agradável
 perfume das flores na Comunidade (facilitadora: Ruth
Leite Vieira) – partilha sobre os efeitos da oração na vida comunitária.

Fomos divididos em vários grupos,
conforme as 
cores dos cordões dos crachás: vermelha, amarela, rósea, etc.
Nos diversos grupos, partilhamos
nossas 
experiências, vitórias, lutas e desafios. Mais do que isso, nos
encontramos com diversas “flores”, que são cada membro da Ordem, cada irmão e
irmã que caminha conosco e faz parte desse belo “Jardim do Senhor”.


Um dos grupos de partilha que foram formados. Foram discutidas
as “flores” (pontos positivos) e as “ervas daninhas” (pontos negativos)
que surgem na convivência das comunidades e grupos da OCDS


3)   Momento
Mariano
Maria, Flor do Carmelo
Grupo Flos Carmeli, de Bananeiras (PB).

Momento muito lindo, onde meditamos
a
 importância, missão e humildade de Maria em sua união com a missão de seu
amado Filho e Senhor Jesus Cristo.
O Grupo Flos Carmeli conduziu de
forma muito 
bela e singela a meditação sobre Maria. Escolheram lindos textos
que nos emocionaram e enlevaram as almas na contemplação da beleza sem par de
nossa Mãe Maria Santíssima.
Ela é a mais bela Flor de Deus, que
quer 
embelezar as almas com “flores” de graças para que todos seus filhos e
filhas sejam santos e felizes.



Momento mariano dirigido pelo grupo Flos Carmeli, de
Bananeiras, Paraíba


Após esses momentos de partilha e devoção, fizemos nossas Vésperas e, logo depois, nos preparamos para partirmos para o Recreio Carmelitano. 



15/ 08/ 2014 (período da noite)
Às 18:30 saímos em ônibus para o
nosso 
RECREIO CARMELITANO: um jantar à “beira mar” na Praia do Cumbuco, famosa e turística
praia do litoral cearense, situada no município de Caucaia, região
metropolitana de Fortaleza.


Irmãs de Macapá, AP

Irmãos de Camaragibe, PE

Artur e Israelly, da Rainha do Carmelo

Como é bom e agradável os irmãos viverem unidos! 
Natália e sua filha Lia

Foram momentos de muita fraternidade e alegria. Rimos bastante com o trabalho de uma humorista cearense que nos brindou com piadas sadias e bastante hilárias. A alegria, inclusive, já começou dentro dos ônibus que nos transportaram para a barraca de praia. Durante todo o percurso, tanto na ida como na volta, brincamos, cantamos, enfim, nos divertimos bastante.
Foi servido um delicioso jantar, apreciado por todos. O ambiente realmente era muito aconchegante. A brisa do mar, sempre fresca, amenizou um pouco o “calor” que nossas irmãs paulistas (Rose, Carmelita e Haidê) estavam sentido (rsrsrs). 

Como é importante o Recreio Carmelitano! Para nós carmelitas, o recreio é um momento importantíssimo e fundamental onde são reforçados nossos
laços de fraternidade uns com os outros.

Parabéns à Comissão de Organização
do 
Congresso (Comunidade São José de Santa Teresa) pelo maravilhoso jantar e
momento alegre, onde partilhamos ainda mais a alegria de sermos filhos e filhas
da Igreja e de Santa Teresa de Jesus.

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