Momento Mariano – parte 2
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O sim de Maria e o nosso sim
como carmelita secular (Lc 1, 38)
como carmelita secular (Lc 1, 38)
Faça-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo a deixou”. (Lc. 1, 38)
Maria não
vacilou. Renovou constantemente o seu “sim” no correr da vida e como nossa mãe,
acolhe-nos ternamente na Família de Jesus. Diante da proposta de Deus, Maria
responde prontamente. O seu “sim” ecoa forte e sem ressalvas. Maria une a liberdade com a vontade: “Eis aqui a servidora do Senhor.
Eu quero que se faça em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,37). Essa entrega do
coração a Deus tem um nome muito simples: fé.
vacilou. Renovou constantemente o seu “sim” no correr da vida e como nossa mãe,
acolhe-nos ternamente na Família de Jesus. Diante da proposta de Deus, Maria
responde prontamente. O seu “sim” ecoa forte e sem ressalvas. Maria une a liberdade com a vontade: “Eis aqui a servidora do Senhor.
Eu quero que se faça em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,37). Essa entrega do
coração a Deus tem um nome muito simples: fé.
Ela
diz “sim” a Deus e a seu plano constantemente, ao mesmo tempo em que diz “não”
às injustiças e às causas da opressão do povo. Ela é “figura e expressão
perfeita do povo fiel, serva do Senhor, e também mulher profética que traz em
si a Palavra de Deus e as aspirações do povo. E fala e vive a denúncia do
pecado e o anuncio da Aliança”.
diz “sim” a Deus e a seu plano constantemente, ao mesmo tempo em que diz “não”
às injustiças e às causas da opressão do povo. Ela é “figura e expressão
perfeita do povo fiel, serva do Senhor, e também mulher profética que traz em
si a Palavra de Deus e as aspirações do povo. E fala e vive a denúncia do
pecado e o anuncio da Aliança”.
O
nosso sim tem que ser renovado constantemente.
nosso sim tem que ser renovado constantemente.
O
sim de Maria veio acompanhado de uma declaração de humildade: “Sou a serva
do Senhor” (Lc 1,38). São Bernardo:
“Que sublime humildade é esta que não soube ceder às honras e não sabe
orgulhar-se na gloria! É escolhida para ser a Mãe de Deus e se proclama a
serva. É certamente sinal de grande humildade não se esquecer de ser humilde
quando é oferecida tamanha glória. Não é grande coisa
mostrar-se humilde quando se é desprezado; ao contrário, é virtude insigne e
rara ser humilde quando se é honrado”.
Com o sim de Maria, o Filho de Deus assumiu a carne humana;
“subsistindo na condição de Deus, não se apegou à sua igualdade com Deus,
tornou-se solidário com os seres humanos e apresentou-se como simples
homem” (Fl 2,6-7). A paternidade de Deus une-se para sempre à maternidade
da jovem Maria de Nazaré. O “faça-se” de Deus ao criar o universo
soma-se ao “faça-se” de Maria para recriar, em seu Filho, todas as
coisas na face da terra. Em Jesus Cristo, Messias e Salvador, não se separam
mais a paternidade de Deus, que fecundou Maria mediante o Espírito Santo, e a
maternidade de Maria, que acreditou no convite.
sim de Maria veio acompanhado de uma declaração de humildade: “Sou a serva
do Senhor” (Lc 1,38). São Bernardo:
“Que sublime humildade é esta que não soube ceder às honras e não sabe
orgulhar-se na gloria! É escolhida para ser a Mãe de Deus e se proclama a
serva. É certamente sinal de grande humildade não se esquecer de ser humilde
quando é oferecida tamanha glória. Não é grande coisa
mostrar-se humilde quando se é desprezado; ao contrário, é virtude insigne e
rara ser humilde quando se é honrado”.
Com o sim de Maria, o Filho de Deus assumiu a carne humana;
“subsistindo na condição de Deus, não se apegou à sua igualdade com Deus,
tornou-se solidário com os seres humanos e apresentou-se como simples
homem” (Fl 2,6-7). A paternidade de Deus une-se para sempre à maternidade
da jovem Maria de Nazaré. O “faça-se” de Deus ao criar o universo
soma-se ao “faça-se” de Maria para recriar, em seu Filho, todas as
coisas na face da terra. Em Jesus Cristo, Messias e Salvador, não se separam
mais a paternidade de Deus, que fecundou Maria mediante o Espírito Santo, e a
maternidade de Maria, que acreditou no convite.
O
“faça-se” de Maria encerra o tempo da espera; as criaturas, tendo à
frente o Filho de Deus concebido no seio virginal de uma mulher, entram na
“plenitude dos tempos” (Gl 4,4): “pelo ingresso do eterno no
tempo, do divino no humano, o próprio tempo foi redimido e, tendo sido
preenchido pelo mistério de Cristo, se torna definitivamente tempo de
salvação” (Redemptoris Mater, 1). Maria tornou-se assim, como diz o
Prefácio da festa da Imaculada, o início, as primícias da Igreja. Estamos
diante de vários mistérios unidos, que perfazem o grande e inaudito mistério da
salvação. É estupendo, mas verdadeiro. É inédito e acima de qualquer
inteligência humana, mas é obra, graça e vontade de Deus e, como afirmou o anjo
na hora da Anunciação, “para Deus, nada é impossível” (Lc 1,37).
“faça-se” de Maria encerra o tempo da espera; as criaturas, tendo à
frente o Filho de Deus concebido no seio virginal de uma mulher, entram na
“plenitude dos tempos” (Gl 4,4): “pelo ingresso do eterno no
tempo, do divino no humano, o próprio tempo foi redimido e, tendo sido
preenchido pelo mistério de Cristo, se torna definitivamente tempo de
salvação” (Redemptoris Mater, 1). Maria tornou-se assim, como diz o
Prefácio da festa da Imaculada, o início, as primícias da Igreja. Estamos
diante de vários mistérios unidos, que perfazem o grande e inaudito mistério da
salvação. É estupendo, mas verdadeiro. É inédito e acima de qualquer
inteligência humana, mas é obra, graça e vontade de Deus e, como afirmou o anjo
na hora da Anunciação, “para Deus, nada é impossível” (Lc 1,37).
Assim, nessa Ave Maria, confirmemos nosso sim ao chamado a ser carmelita secular e reflitamos sobre ele, nos entregando nas mãos de Deus sob a intercessão de Nossa Senhora.
Ave Maria, cheia de graça…
Reflexão: “Maria, Flor do Carmelo – lugar de revelação de Deus” preparada pelo Grupo Flos Carmeli,
da OCDS de Bananeiras-PB, para o Momento Mariano durante o XI Congresso da OCDS
Norte/Nordeste, realizado de 14 a 17/08/2014 em Fortaleza-CE
