O Cajado de Santa Teresa de Jesus guiará a peregrinação do Camino de Luz em um relicário artesanal desenhado por D. Francisco Domínguez Parra

No
próximo dia 15 de outubro, iniciam-se as comemorações pelos 500 anos de
nascimento de Santa Teresa de Jesus, quando a peregrinação da relíquia,
que é o cajado usado pela reformadora da Ordem Carmelita, batizada de
‘Caminho de Luz’, percorrerá os cinco continentes. A santa foi
canonizada por Gregório XV, em 1622.
locais de peregrinações Teresianas. As festividades em honra à doutora
da Igreja se estenderão até o dia 28 de março (aniversário de
nascimento) de 2015.
“Comemorar o aniversário de nossa mãe
fundadora é um tempo de graça e de renovação interior. A figura da Santa
Madre representa nossa vida, nosso carisma e nossa missão, um dom do
Espírito Santo para as nossas constituições”, apontou Madre Fabiana
Maria de Jesus, superiora do Carmelo Santa Teresa, no Rio de Janeiro.
Segundo a religiosa carmelita, o Caminho de Luz quer homenagear Santa Teresa reunindo devotos de diferentes culturas.
“Nós,
suas filhas, vivemos hoje o seu ideal no silêncio, na solidão e na
contemplação e vivência de uma experiência a cada dia mais profunda com
Deus. Viver o amor para uma com as outras, onde somos capazes de
renunciar a tudo pelo bem do outro, vencendo a tentação da avareza e da
preocupação exagerada por si mesmo. Tudo em benefício da Igreja e da
humanidade”, frisou.
A relíquia do cajado de Santa Teresa chegará
ao Rio de Janeiro no dia 19 de outubro e será recebida na Basílica
Santa Teresinha, na Tijuca, durante a missa das 18h30. No dia 20 de
outubro, a relíquia será acolhida pelas monjas carmelitas em Santa
Teresa, às 11h30, e na Paróquia Santa Teresa, no mesmo bairro, às 16h.
No dia 21 de outubro, terá missa solene no Convento de Santa Teresa, às
8h, com a presença dos frades carmelitas. Depois do Rio, a relíquia
segue para Teresópolis. “Celebrar este evento nos ajudará, através das
mãos de Santa Teresa de Jesus, a enfrentar o presente e o futuro com
coragem e criatividade, apontando um mundo mais justo e solidário, onde
cada um possa descobrir que é amado, único e chamado a ser feliz. Porém,
não será se não for capaz, se fechar-se em si próprio e não for capaz
de abrir-se para Deus e aos outros”.



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