QUARESMA E SEMANA SANTA: TEMPO DE PENSARMOS TAMBÉM NAS DORES DE NOSSA SENHORA.
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Rememorando
com piedade os sofrimentos que por nossa salvação padeceu a Virgem Maria,
recebemos de Deus grandes graças e benefícios. E cumprimos um preceito do
Espírito Santo: “Não te esqueças dos gemidos de tua mãe”.
com piedade os sofrimentos que por nossa salvação padeceu a Virgem Maria,
recebemos de Deus grandes graças e benefícios. E cumprimos um preceito do
Espírito Santo: “Não te esqueças dos gemidos de tua mãe”.
É impossível não
sentir profunda emoção ao contemplar alguma expressiva imagem da Mater Dolorosa e meditar estas palavras
do Profeta Jeremias, que a piedade católica aplica à Mãe de Deus: “Ó vós todos que passais pelo caminho,
parai e vede se há dor semelhante à minha dor” (Lm 1, 12). A esta meditação
nos convida a Semana Santa bem como a Liturgia do dia 15 de setembro, dedicado
a Nossa Senhora das Dores. Antes de fazer parte da liturgia, as Dores de Maria
Santíssima foram objeto de particular devoção.
sentir profunda emoção ao contemplar alguma expressiva imagem da Mater Dolorosa e meditar estas palavras
do Profeta Jeremias, que a piedade católica aplica à Mãe de Deus: “Ó vós todos que passais pelo caminho,
parai e vede se há dor semelhante à minha dor” (Lm 1, 12). A esta meditação
nos convida a Semana Santa bem como a Liturgia do dia 15 de setembro, dedicado
a Nossa Senhora das Dores. Antes de fazer parte da liturgia, as Dores de Maria
Santíssima foram objeto de particular devoção.
Os primeiros
traços dessa piedosa devoção encontram-se nos escritos de Santo Anselmo e de
muitos monges beneditinos e cistercienses, tendo nascido da meditação da
passagem do Evangelho que nos mostra a dulcíssima Mãe de Deus e São João aos
pés da Cruz do divino Salvador.
traços dessa piedosa devoção encontram-se nos escritos de Santo Anselmo e de
muitos monges beneditinos e cistercienses, tendo nascido da meditação da
passagem do Evangelho que nos mostra a dulcíssima Mãe de Deus e São João aos
pés da Cruz do divino Salvador.
Foi a compaixão
da Virgem Imaculada que alimentou a piedade dos fiéis. Somente no século XIV,
talvez opondo-se às cinco alegrias de Nossa Senhora, foi que apareceram as
cinco dores que variariam de episódios:
da Virgem Imaculada que alimentou a piedade dos fiéis. Somente no século XIV,
talvez opondo-se às cinco alegrias de Nossa Senhora, foi que apareceram as
cinco dores que variariam de episódios:
1. A profecia de
Simeão
Simeão
2. A perda de
Jesus em Jerusalém
Jesus em Jerusalém
3. A prisão de
Jesus
Jesus
4. A paixão
5. A morte
Logo este número
passou para dez, mesmo quinze, mas o número sete foi o que prevaleceu. Assim,
temos as sete horas, uma meditação das penas de Nossa Senhora, durante a paixão
de Nosso Senhor Jesus Cristo:
passou para dez, mesmo quinze, mas o número sete foi o que prevaleceu. Assim,
temos as sete horas, uma meditação das penas de Nossa Senhora, durante a paixão
de Nosso Senhor Jesus Cristo:
Matinas – A prisão e os ultrajes
Prima – Jesus diante de Pilatos
Terça – A condenação
Sexta – A crucifixão
Nona – A morte
Vésperas – A descida da cruz
Completas – O sepultamento
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As sete “espadas” de dor que transpassaram o Imaculado Coração de Maria. |
As chamadas Sete
Espadas desenvolvem-se por circunstâncias escolhidas dentre as da vida da
Santíssima Virgem:
Espadas desenvolvem-se por circunstâncias escolhidas dentre as da vida da
Santíssima Virgem:
Primeira Espada: Outra não é que a da profecia
de Simeão.
de Simeão.
Segunda Espada: O massacre dos inocentes, a
mandado de Herodes.
mandado de Herodes.
Terceira Espada: A perda de Jesus em Jerusalém,
quando o Salvador então contava doze anos de idade, feito homem.
quando o Salvador então contava doze anos de idade, feito homem.
Quarta Espada: A prisão de Jesus e os julgamentos
iníquos, pelos quais passou.
iníquos, pelos quais passou.
Quinta Espada: Jesus pregado na Cruz entre os dois
ladrões e a morte.
ladrões e a morte.
Sexta Espada: A descida da Cruz.
Sétima Espada: A sepultura de Jesus
As Sete Tristezas
de Nossa Senhora formam uma série um pouco diferente:
de Nossa Senhora formam uma série um pouco diferente:
1. A profecia de
Simeão
Simeão
2. A fuga para o
Egito
Egito
3. A perda de
Jesus Menino, depois encontrado no Templo
Jesus Menino, depois encontrado no Templo
4. A prisão e a
condenação
condenação
5. A Crucifixão
e a morte
e a morte
6. A descida da
Cruz
Cruz
7. A tristeza de
Maria, ficando na terra depois da Ascensão.
Maria, ficando na terra depois da Ascensão.
Este total de
sete, que os simbolistas cristãos tanto amam, impunha uma escolha entre os
episódios da vida da Santíssima Virgem, por isso que se explicam certas
diferenças.
sete, que os simbolistas cristãos tanto amam, impunha uma escolha entre os
episódios da vida da Santíssima Virgem, por isso que se explicam certas
diferenças.
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As Sete Dores de Maria Santíssima |
A série que acabou por dominar é a seguinte:
1. A Profecia de Simeão
Havia então em
Jerusalém um homem chamado Simeão. Este homem (era) justo e temente (a Deus), e
esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava nele. Tinha-lhe sido
revelado pelo Espírito Santo que não veria a morte, sem ver primeiro Cristo (o ungido)
do Senhor. Foi ao templo (conduzido) pelo Espírito de Deus. E levando os pais,
o Menino Jesus, para cumprirem as prescrições usuais da lei a seu respeito, ele
o tomou em seus braços, e louvou a Deus, dizendo:
Jerusalém um homem chamado Simeão. Este homem (era) justo e temente (a Deus), e
esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava nele. Tinha-lhe sido
revelado pelo Espírito Santo que não veria a morte, sem ver primeiro Cristo (o ungido)
do Senhor. Foi ao templo (conduzido) pelo Espírito de Deus. E levando os pais,
o Menino Jesus, para cumprirem as prescrições usuais da lei a seu respeito, ele
o tomou em seus braços, e louvou a Deus, dizendo:
– “Agora,
Senhor, podes deixar partir o teu servo em paz, segundo a tua palavra; Porque
os meus olhos viram tua salvação. A qual preparaste ante a face de todos os
povos; luz para iluminar as nações e glória de Israel, teu povo”.
Senhor, podes deixar partir o teu servo em paz, segundo a tua palavra; Porque
os meus olhos viram tua salvação. A qual preparaste ante a face de todos os
povos; luz para iluminar as nações e glória de Israel, teu povo”.
Seu pai e sua
mãe estavam admirados das coisas que dele se diziam. E Simeão os abençoou, e
disse a Maria, sua Mãe:
mãe estavam admirados das coisas que dele se diziam. E Simeão os abençoou, e
disse a Maria, sua Mãe:
– “Eis que este
Menino esta posto para ruína e para ressurreição de muitos em Israel, e para
ser alvo de contradição. E uma espada trespassará a tua alma, a fim de se
descobrirem os pensamentos escondidos nos corações de muitos”. (Lc. 2, 25-35)
Menino esta posto para ruína e para ressurreição de muitos em Israel, e para
ser alvo de contradição. E uma espada trespassará a tua alma, a fim de se
descobrirem os pensamentos escondidos nos corações de muitos”. (Lc. 2, 25-35)
2. A Fuga para o Egito
Então Herodes,
tendo chamado secretamente os magos, inquiriu deles cuidadosamente acerca do
tempo em que lhes tinha aparecido a estrela; e, enviando-os a Belém, disse:
tendo chamado secretamente os magos, inquiriu deles cuidadosamente acerca do
tempo em que lhes tinha aparecido a estrela; e, enviando-os a Belém, disse:
– Ide e
informai-vos bem acerca do menino, e, quando o encontrardes, comunicai-mo, a
fim de que também eu o vá adorar.
informai-vos bem acerca do menino, e, quando o encontrardes, comunicai-mo, a
fim de que também eu o vá adorar.
Eles, tendo
ouvido as palavras do rei, partiram; e eis que a estrela que tinham visto no
Oriente. Ia adiante deles, até que, chegando sobre onde estava o menino, parou.
Vendo (novamente) a estrela, ficaram possuídos de grandíssima alegria. E,
entrando na casa, viram o Menino com Maria, sai mãe e, prostrando-se o
adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofereceram-lhe presentes, ouro, incenso e
mirra. E, avisados por Deus em sonhos para não tornarem a Herodes, voltaram por
outro caminho para a sua terra. Tendo eles partido, eis que um anjo do Senhor
apareceu em sonhos a José, e lhe disse:
ouvido as palavras do rei, partiram; e eis que a estrela que tinham visto no
Oriente. Ia adiante deles, até que, chegando sobre onde estava o menino, parou.
Vendo (novamente) a estrela, ficaram possuídos de grandíssima alegria. E,
entrando na casa, viram o Menino com Maria, sai mãe e, prostrando-se o
adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofereceram-lhe presentes, ouro, incenso e
mirra. E, avisados por Deus em sonhos para não tornarem a Herodes, voltaram por
outro caminho para a sua terra. Tendo eles partido, eis que um anjo do Senhor
apareceu em sonhos a José, e lhe disse:
– Levanta-te,
toma o menino e sua mãe e foge para o Egito, e fica lá até que eu te avise,
porque Herodes vai procurar o menino para lhe tirar a vida. E ele,
levantando-se de note, tomou o menino e sua mãe, e retirou-se para o Egito; e
lá esteve até a morte de Herodes, cumprindo-se deste modo o que tinha sido dito
pelo Senhor, por meio do profeta que disse: Do Egito chamei o meu Filho (Mt. 2.
7-15)
toma o menino e sua mãe e foge para o Egito, e fica lá até que eu te avise,
porque Herodes vai procurar o menino para lhe tirar a vida. E ele,
levantando-se de note, tomou o menino e sua mãe, e retirou-se para o Egito; e
lá esteve até a morte de Herodes, cumprindo-se deste modo o que tinha sido dito
pelo Senhor, por meio do profeta que disse: Do Egito chamei o meu Filho (Mt. 2.
7-15)
3. A Perda de Jesus em Jerusalém
Seus pais iam
todos os anos a Jerusalém, pela festa da Páscoa. Quando chegou aos doze anos,
indo eles a Jerusalém segundo o costume daquela festa, acabados os dias (que
ela durava), quando voltaram, ficou o Menino Jesus em Jerusalém, sem que seus
pais o advertissem. Julgando que ele fosse na comitiva, caminharam uma jornada,
e (depois) procuraram-no entre os parentes e conhecidos. Não o encontrando,
voltaram a Jerusalém em busca dele. Aconteceu que, três dias depois,
encontraram-no no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e
interrogando-os. E todos os que ouviam, estavam maravilhados da sua sabedoria e
das suas respostas. Quando o viram, admiraram-se. E sua Mãe disse-lhe:
todos os anos a Jerusalém, pela festa da Páscoa. Quando chegou aos doze anos,
indo eles a Jerusalém segundo o costume daquela festa, acabados os dias (que
ela durava), quando voltaram, ficou o Menino Jesus em Jerusalém, sem que seus
pais o advertissem. Julgando que ele fosse na comitiva, caminharam uma jornada,
e (depois) procuraram-no entre os parentes e conhecidos. Não o encontrando,
voltaram a Jerusalém em busca dele. Aconteceu que, três dias depois,
encontraram-no no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e
interrogando-os. E todos os que ouviam, estavam maravilhados da sua sabedoria e
das suas respostas. Quando o viram, admiraram-se. E sua Mãe disse-lhe:
– Filho, por que
procedeste assim conosco? Eis que teu pai e eu te procurávamos cheios de
aflição. Ele lhes disse:
procedeste assim conosco? Eis que teu pai e eu te procurávamos cheios de
aflição. Ele lhes disse:
– Para que me
buscáveis? Não sabíeis que devo ocupar-me nas coisas de meu Pai? Eles, porém,
não entenderam o que lhes disse (Lc. 2, 41-50)
buscáveis? Não sabíeis que devo ocupar-me nas coisas de meu Pai? Eles, porém,
não entenderam o que lhes disse (Lc. 2, 41-50)
4. O Encontro de Jesus no Caminho do
Calvário
Calvário
Quando o iam
conduzindo, agarraram um certo (homem chamado) Simão Cireneu, que voltava do
campo; e puseram a cruz sobre ele, para que a levasse após Jesus. Seguia-o uma
grande multidão de povo e de mulheres as quais batiam no peito, e o lamentavam.
Porém, Jesus, voltando-se para elas, disse:
conduzindo, agarraram um certo (homem chamado) Simão Cireneu, que voltava do
campo; e puseram a cruz sobre ele, para que a levasse após Jesus. Seguia-o uma
grande multidão de povo e de mulheres as quais batiam no peito, e o lamentavam.
Porém, Jesus, voltando-se para elas, disse:
– “Filhas de
Jerusalém, não choreis sobre mim, mas chorai sobre vós mesmas e sobre vossos
filhos. Porque eis que virá tempo em que se dirá: Ditosas as estéreis, e
(ditosos) os seios que não geraram, e os peitos que não amamentaram. Então
começarão (os homens) a dizer aos montes: Cai sobre nós, e aos outeiros:
Cobri-nos (Os. 10, 8): Porque, se isto se faz no lenho verde, que se fará no
seco”: (Lc. 23, 26-31).
Jerusalém, não choreis sobre mim, mas chorai sobre vós mesmas e sobre vossos
filhos. Porque eis que virá tempo em que se dirá: Ditosas as estéreis, e
(ditosos) os seios que não geraram, e os peitos que não amamentaram. Então
começarão (os homens) a dizer aos montes: Cai sobre nós, e aos outeiros:
Cobri-nos (Os. 10, 8): Porque, se isto se faz no lenho verde, que se fará no
seco”: (Lc. 23, 26-31).
5. A Crucifixão
Então,
entregou-lhe para que fosse crucificado. Tomaram, pois Jesus, o qual, levando a
sua cruz, saiu para o lugar que se chama Calvário, e em hebraico Gólgota, onde
o crucificaram, e com ele outros dois, um de um lado, outro de outro lado, e
Jesus no meio. Pilatos escreveu um título, e o pôs sobre a Cruz. Estava escrito
nele: JESUS NAZARENO, REI DOS JUDEUS.
entregou-lhe para que fosse crucificado. Tomaram, pois Jesus, o qual, levando a
sua cruz, saiu para o lugar que se chama Calvário, e em hebraico Gólgota, onde
o crucificaram, e com ele outros dois, um de um lado, outro de outro lado, e
Jesus no meio. Pilatos escreveu um título, e o pôs sobre a Cruz. Estava escrito
nele: JESUS NAZARENO, REI DOS JUDEUS.
Muitos dos
judeus leram este título, porque estava perto da cidade o lugar onde Jesus foi
crucificado. Estava escrito em hebraico, em latim e em grego. Diziam, porém, a
Pilatos, os pontífices dos judeus:
judeus leram este título, porque estava perto da cidade o lugar onde Jesus foi
crucificado. Estava escrito em hebraico, em latim e em grego. Diziam, porém, a
Pilatos, os pontífices dos judeus:
– Não escrevas
reis dos Judeus, mas o que ele disse? Eu sou o Rei dos Judeus. Respondeu
Pilatos:
reis dos Judeus, mas o que ele disse? Eu sou o Rei dos Judeus. Respondeu
Pilatos:
– O que escrevi,
escrevi.
escrevi.
Os soldados, pois, depois de terem
crucificado Jesus tomaram os seus vestidos (e fizeram dele quatro partes, uma para
cada soldado) e a túnica. A túnica, porém, não tinha costura,
era toda tecida de alto a baixo, Disseram, pois, uns para os outros:
crucificado Jesus tomaram os seus vestidos (e fizeram dele quatro partes, uma para
cada soldado) e a túnica. A túnica, porém, não tinha costura,
era toda tecida de alto a baixo, Disseram, pois, uns para os outros:
– Não a
rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver a quem tocará.
rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver a quem tocará.
Cumpriu-se deste
modo a Escritura, que diz: Repartiram os meus vestidos entre si, e lançaram
sortes sobre a minha túnica (S. 21, 19). Os soldados assim fizeram. Entretanto,
estavam de pé junto à cruz de Jesus, sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher
de Cleofas, e Maria Madalena. Jesus, vendo sua Mãe, e junto dela o discípulo
que ele amava, disse a sua Mãe:
modo a Escritura, que diz: Repartiram os meus vestidos entre si, e lançaram
sortes sobre a minha túnica (S. 21, 19). Os soldados assim fizeram. Entretanto,
estavam de pé junto à cruz de Jesus, sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher
de Cleofas, e Maria Madalena. Jesus, vendo sua Mãe, e junto dela o discípulo
que ele amava, disse a sua Mãe:
– Mulher, eis aí
o teu filho. Depois disse ao discípulo:
o teu filho. Depois disse ao discípulo:
– Eis aí a tua
Mãe. E, desta hora por diante, levou-a o discípulo para sua casa.Em seguida,
sabendo Jesus que tudo estava consumado para se cumprir a Escritura, disse:
Mãe. E, desta hora por diante, levou-a o discípulo para sua casa.Em seguida,
sabendo Jesus que tudo estava consumado para se cumprir a Escritura, disse:
– Tenho sede.
Tinha sido ali
posto um vaso cheio de vinagre. Então (os soldados), ensopando no vinagre uma
esponja, e atando-a a uma cana de hissopo, chegaram-lha à boca. Jesus tendo
tomado o vinagre, disse:
posto um vaso cheio de vinagre. Então (os soldados), ensopando no vinagre uma
esponja, e atando-a a uma cana de hissopo, chegaram-lha à boca. Jesus tendo
tomado o vinagre, disse:
– Tudo está
consumado. E inclinando a cabeça, rendeu o espírito (Jo 19, 16-30)
consumado. E inclinando a cabeça, rendeu o espírito (Jo 19, 16-30)
6. A Descida do Corpo de Cristo da
Cruz
Cruz
Então um homem
chamado José, que era membro do Sinédrio, varão bom e justo, o qual não tinha
concordado com a determinação dos outros, nem com os seus atos, (oriundo) de
Arimatéia, cidade da Judéia, que também esperava o reino de Deus, foi ter com
Pilatos, e pediu-lhe o corpo de Jesus: e, tendo-o descido (da Cruz), envolveu-o
num lençol. (Lc 23, 50-53).
chamado José, que era membro do Sinédrio, varão bom e justo, o qual não tinha
concordado com a determinação dos outros, nem com os seus atos, (oriundo) de
Arimatéia, cidade da Judéia, que também esperava o reino de Deus, foi ter com
Pilatos, e pediu-lhe o corpo de Jesus: e, tendo-o descido (da Cruz), envolveu-o
num lençol. (Lc 23, 50-53).
7. O Sepultamento de Jesus, ficando
Maria em triste solidão.
Maria em triste solidão.
Ora, no lugar em
que Jesus foi crucificado, havia um horto e no horto um sepulcro novo, em que
ninguém ainda tinha sido sepultado. Por ser o dia da Parasceve dos Judeus,
visto que o sepulcro estava perto, depositaram aí Jesus (Jo 19, 41-42)
que Jesus foi crucificado, havia um horto e no horto um sepulcro novo, em que
ninguém ainda tinha sido sepultado. Por ser o dia da Parasceve dos Judeus,
visto que o sepulcro estava perto, depositaram aí Jesus (Jo 19, 41-42)
No século XV, o
século que conheceu a grande cintilação da devoção a Nossa Senhora das Sete
Dores, foi que surgiram os mais tocantes testemunhos daquela devoção nas artes.
E os artistas, sempre a procura de episódios que mais tocassem a sensibilidade
dos cristãos, acabaram por trazer, com predileção, o que deveria ser o mais
doloroso da vida de nossa Mãe Bendita – o momento, pungente em que, desligado da
Cruz, o Salvador, inerte, pousara sobre os puros joelhos da Senhora.
século que conheceu a grande cintilação da devoção a Nossa Senhora das Sete
Dores, foi que surgiram os mais tocantes testemunhos daquela devoção nas artes.
E os artistas, sempre a procura de episódios que mais tocassem a sensibilidade
dos cristãos, acabaram por trazer, com predileção, o que deveria ser o mais
doloroso da vida de nossa Mãe Bendita – o momento, pungente em que, desligado da
Cruz, o Salvador, inerte, pousara sobre os puros joelhos da Senhora.
(Vida dos
Santos, Padre Rohbacher)
Santos, Padre Rohbacher)
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Nossa Senhora do Calvário, rogai por nós! |