Carta do Padre Geral Fr.Saverio Cannistrà à OCDS na Solenidade de São José
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“Queridos
irmãos e irmãs da Ordem Secular,
irmãos e irmãs da Ordem Secular,
Com
a alegria que vem do Senhor, escrevo-lhes neste dia em que festejamos São José,
o “providencial protetor de nossa Ordem” (Constituições OCD 52).
a alegria que vem do Senhor, escrevo-lhes neste dia em que festejamos São José,
o “providencial protetor de nossa Ordem” (Constituições OCD 52).
O
evangelho de Mateus o qualifica como “justo” (Mt 1, 19), fiel à
vontade de Deus e aos ensinamentos da Sagrada Escritura e, por isso, sábio. Como tal, está atento aos sinais de Deus na história, para atuar de acordo com a
vontade do Senhor.
evangelho de Mateus o qualifica como “justo” (Mt 1, 19), fiel à
vontade de Deus e aos ensinamentos da Sagrada Escritura e, por isso, sábio. Como tal, está atento aos sinais de Deus na história, para atuar de acordo com a
vontade do Senhor.
Mateus nos apresenta São José, que obedece com
docilidade e prontidão (cf. Mt l, 24; 2, 1316.19-23), seguindo o exemplo da
Virgem Maria. Assim, com uma missão única na história da salvação, José exerceu
com presteza e fidelidade a tarefa que lhe foi confiada de custodiar a Virgem e
o Menino Jesus.
docilidade e prontidão (cf. Mt l, 24; 2, 1316.19-23), seguindo o exemplo da
Virgem Maria. Assim, com uma missão única na história da salvação, José exerceu
com presteza e fidelidade a tarefa que lhe foi confiada de custodiar a Virgem e
o Menino Jesus.
Diante
dessas atitudes de São José e tendo em conta o tema do Sínodo dos Bispos deste
ano, gostaria de refletir com vocês nesta carta sobre alguns aspectos
importantes da identidade da vocação à OCDS. Na complexa realidade em que vivemos
atualmente, não podemos perder-nos em aspectos secundários da vocação, com o
risco de mesclá-la a tendências espirituais estranhas, às vezes nem mesmo
cristãs.
Quisera somente recordar alguns “pontos básicos” de
referência, que, espero, possam ajudá-los a ser fiéis à sua vocação ao Carmelo
Secular.
dessas atitudes de São José e tendo em conta o tema do Sínodo dos Bispos deste
ano, gostaria de refletir com vocês nesta carta sobre alguns aspectos
importantes da identidade da vocação à OCDS. Na complexa realidade em que vivemos
atualmente, não podemos perder-nos em aspectos secundários da vocação, com o
risco de mesclá-la a tendências espirituais estranhas, às vezes nem mesmo
cristãs.
Quisera somente recordar alguns “pontos básicos” de
referência, que, espero, possam ajudá-los a ser fiéis à sua vocação ao Carmelo
Secular.
l
. Todos nós experimentamos que a mudança de época na qual vivemos produz
rápidas e profundas transformações em nossas sociedades. Nosso tempo é
caracterizado por uma grande variedade, quantidade e velocidade das informações
que recebemos a cada instante. Muitas vezes, somos incapazes de aprofundar e
ficamos em um nível superficial de conhecimento das coisas e da relação com o
outro. Acrescentam-se a isso os problemas políticos e econômicos de tantos países
onde abundam a corrupção e a violências, as guerras, as migrações, a insegurança
urbana, a fome etc. Em resumo: movemo-nos numa realidade multicultural e
secularizada, repleta de conflitos: pluralista do ponto de vista religioso.
Tudo isso provoca em nós a sensação de não ter referências seguras e estáveis
sobre as quais nos orientar; é uma realidade “líquida” e mutável,
fonte de constante insegurança.
. Todos nós experimentamos que a mudança de época na qual vivemos produz
rápidas e profundas transformações em nossas sociedades. Nosso tempo é
caracterizado por uma grande variedade, quantidade e velocidade das informações
que recebemos a cada instante. Muitas vezes, somos incapazes de aprofundar e
ficamos em um nível superficial de conhecimento das coisas e da relação com o
outro. Acrescentam-se a isso os problemas políticos e econômicos de tantos países
onde abundam a corrupção e a violências, as guerras, as migrações, a insegurança
urbana, a fome etc. Em resumo: movemo-nos numa realidade multicultural e
secularizada, repleta de conflitos: pluralista do ponto de vista religioso.
Tudo isso provoca em nós a sensação de não ter referências seguras e estáveis
sobre as quais nos orientar; é uma realidade “líquida” e mutável,
fonte de constante insegurança.
Por
outro lado, também dentro de algumas comunidades da Ordem, com a desagregação
por falta de coesão interna, o envelhecimento de seus membros, os conflitos
causados por diferentes concepções do carisma ou pelo apego ao poder ou por
divergências sobre aspectos superficiais (como, por exemplo, os sinais de
pertença à OCDS), se está acusando e debilitando o sentido de pertença, levando
às vezes ao abandono. Tudo isso contradiz o sentido da existência das
comunidades e de sua missão.
outro lado, também dentro de algumas comunidades da Ordem, com a desagregação
por falta de coesão interna, o envelhecimento de seus membros, os conflitos
causados por diferentes concepções do carisma ou pelo apego ao poder ou por
divergências sobre aspectos superficiais (como, por exemplo, os sinais de
pertença à OCDS), se está acusando e debilitando o sentido de pertença, levando
às vezes ao abandono. Tudo isso contradiz o sentido da existência das
comunidades e de sua missão.
Ter
clareza da própria identidade e de seus elementos fundamentais permite
enfrentar a realidade interna e externa com valentia e parresía, e torna
possível viver o chamado à OCDS com a determinação profética de quem caminha
com decisão para “o alto do Monte, que é Cristo”, como
“testemunhas da presença de Deus” (CC 25) em meio ao seu povo.
2. Um elemento comum, fundamental na compreensão
da identidade de todos os membros da Ordens é a consciência de ser membro da
Igreja, povo de Deus e mistério de comunhão (cf. LG cap. II; ChL 8).
Como
católicos e carmelitas, somos chamados a viver “em obséquio de
Cristo” (Regra 2), graças à pertença eclesial, fundada no Batismo e na
Confirmação e alimentada constantemente pela Eucaristia e pela graça dos demais
sacramentos.
da identidade de todos os membros da Ordens é a consciência de ser membro da
Igreja, povo de Deus e mistério de comunhão (cf. LG cap. II; ChL 8).
Como
católicos e carmelitas, somos chamados a viver “em obséquio de
Cristo” (Regra 2), graças à pertença eclesial, fundada no Batismo e na
Confirmação e alimentada constantemente pela Eucaristia e pela graça dos demais
sacramentos.
Mais
especificamente ainda, a vocação de vocês como cristãos leigos no Carmelo
teresiano é caracterizada pela “secularidade“. E o chamado a seguir
Jesus no meio do mundo, a viver e testemunhar aí os valores do Evangelho em
“amizade com Aquele que sabemos que nos ama” (V 8, 5), servindo a
Igreja e ordenando as realidades temporais segundo a vontade de Deus (cf. LG
31; ChL 15; CC 3).
Desenvolver com atitude de fé, esperança e caridade as
tarefas diárias na família, no trabalho e em outras realidades culturais e
sociais permite que vocês vivam a constante união com Deus e, portanto,
santifiquem-se. Isso é possível, recordamos, graças à participação nos três
ofícios de Cristo sacerdote, profeta e rei (cf. LG IO. 34.36; ChL 14; cf. CC
Proêmio; 1).
3. Em segundo lugar, dentro da Ordem dos
Carmelitas Descalços, o Carmelo Secular tem um vínculo histórico com os
religiosos (cf. CC 2). O reconhecimento desse vínculo por parte do Magistério
confere-lhe estabilidade do ponto de vista jurídico. As Constituições OCDS
afirmam que vocês fazem parte do núcleo da Ordem, junto com as monjas e os
frades: “são filhos e filhas da Ordem de Nossa Senhora do Monte Can-nelo e
de Santa Teresa de Jesus” e “compartilham com os religiosos o mesmo
carisma” (CC Proêmio; l).
Além disso, a OCDS foi reconhecida e aprovada
pela Igreja como associação pública de fiéis (cf. CC 37; CIC can. 303), em
virtude da qual vocês têm personalidade jurídica, que os constitui sujeitos com
direitos e deveres na Igreja (CC 40; CIC cân. 116. 113. 301-315).
Embora
dependam juridicamente dos frades carmelitas descalços (CC 41), vocês gozam de
autonomia no governo e na formação, tal como foi estabelecido pelos documentos
que regem a OCDS.
Por último, como recordei na carta que lhes dirigi ano
passado, vocês são chamados a viver em colaboração com a missão da Igreja e da
Ordem em suas diversas expressões, especialmente no campo da promoção da vida
espiritual (cf. CC 25-28).
Carmelitas Descalços, o Carmelo Secular tem um vínculo histórico com os
religiosos (cf. CC 2). O reconhecimento desse vínculo por parte do Magistério
confere-lhe estabilidade do ponto de vista jurídico. As Constituições OCDS
afirmam que vocês fazem parte do núcleo da Ordem, junto com as monjas e os
frades: “são filhos e filhas da Ordem de Nossa Senhora do Monte Can-nelo e
de Santa Teresa de Jesus” e “compartilham com os religiosos o mesmo
carisma” (CC Proêmio; l).
Além disso, a OCDS foi reconhecida e aprovada
pela Igreja como associação pública de fiéis (cf. CC 37; CIC can. 303), em
virtude da qual vocês têm personalidade jurídica, que os constitui sujeitos com
direitos e deveres na Igreja (CC 40; CIC cân. 116. 113. 301-315).
Embora
dependam juridicamente dos frades carmelitas descalços (CC 41), vocês gozam de
autonomia no governo e na formação, tal como foi estabelecido pelos documentos
que regem a OCDS.
Por último, como recordei na carta que lhes dirigi ano
passado, vocês são chamados a viver em colaboração com a missão da Igreja e da
Ordem em suas diversas expressões, especialmente no campo da promoção da vida
espiritual (cf. CC 25-28).
4.Outro
aspecto, fundamental para a formação, crescimento e amadurecimento da
identidade vocacional, vem da oração em suas múltiplas manifestações (cf. CC
35). Santa Teresa a estabeleceu como “pilar e exercício fundamental de sua
família religiosa” (CC 17). A vida de oração, em particular com a lectio
divina, faz compreender o sentido da vida e dos acontecimentos da história com
os olhos de Deus, como também que “todo o mal do mundo provém de não
conhecer com clareza as verdades da Sagrada Escritura” (V 40, 1).
aspecto, fundamental para a formação, crescimento e amadurecimento da
identidade vocacional, vem da oração em suas múltiplas manifestações (cf. CC
35). Santa Teresa a estabeleceu como “pilar e exercício fundamental de sua
família religiosa” (CC 17). A vida de oração, em particular com a lectio
divina, faz compreender o sentido da vida e dos acontecimentos da história com
os olhos de Deus, como também que “todo o mal do mundo provém de não
conhecer com clareza as verdades da Sagrada Escritura” (V 40, 1).
Antes
de tudo, pelo exemplo e os ensinamentos de Jesus aprendemos a ser filhos e a
rezar com confiança ao Pai (cf. Mt 6, 5-15). A Santa Madre recomenda aprender
de sua boca divina (cf. Caminho 26, 10). Ao lado de Jesus, temos o exemplo de
Maria, que meditava todos os acontecimentos em seu coração (cf. LC 2, 19. 52).
Ela é o “modelo de fidelidade na escuta do Senhor” (CC 4) “na
Escritura e na vida” (CC 29) e ensina a ver e a cantar suas ações na história
(cf. LC I, 46-55). Com ela, São José é mestre de oração (cf. V 6, 6-8): seu
silêncio vigilante nos ensina a estar atentos às necessidades dos outros.
de tudo, pelo exemplo e os ensinamentos de Jesus aprendemos a ser filhos e a
rezar com confiança ao Pai (cf. Mt 6, 5-15). A Santa Madre recomenda aprender
de sua boca divina (cf. Caminho 26, 10). Ao lado de Jesus, temos o exemplo de
Maria, que meditava todos os acontecimentos em seu coração (cf. LC 2, 19. 52).
Ela é o “modelo de fidelidade na escuta do Senhor” (CC 4) “na
Escritura e na vida” (CC 29) e ensina a ver e a cantar suas ações na história
(cf. LC I, 46-55). Com ela, São José é mestre de oração (cf. V 6, 6-8): seu
silêncio vigilante nos ensina a estar atentos às necessidades dos outros.
Ademais,
a vida de oração, segundo a doutrina teresiana e sanjuanista, exige a prática
das virtudes, convida cada um a viver a oração pessoal e litúrgica como amizade
com Jesus. Para a Santa Madre, de fato, viver em amizade com Ele significa
amá-lo e tentar tê-lo sempre ao nosso lado, recordando-nos com frequência e
afetuosamente — que estamos em sua presença, inclusive em meio às tarefas
cotidianas (C 26, 2; V 22, 7; F 5, 16).
São atitudes que coincidem com aquelas
que nos recomenda São João da Cruz: a advertência amorosa de Deus (2 Subida 14,
6; 15, 2.4-5; IN 10, 4), a vigilância na fé, esperança e caridade (cf. CC 8). Portanto,
a oração — segundo o ensinamento de nossos santos deve ter sólidos fundamentos,
como a casa construída sobre a rocha (cf. Mt 7, 24-26; cf. 5M_ 2, 3-6).
a vida de oração, segundo a doutrina teresiana e sanjuanista, exige a prática
das virtudes, convida cada um a viver a oração pessoal e litúrgica como amizade
com Jesus. Para a Santa Madre, de fato, viver em amizade com Ele significa
amá-lo e tentar tê-lo sempre ao nosso lado, recordando-nos com frequência e
afetuosamente — que estamos em sua presença, inclusive em meio às tarefas
cotidianas (C 26, 2; V 22, 7; F 5, 16).
São atitudes que coincidem com aquelas
que nos recomenda São João da Cruz: a advertência amorosa de Deus (2 Subida 14,
6; 15, 2.4-5; IN 10, 4), a vigilância na fé, esperança e caridade (cf. CC 8). Portanto,
a oração — segundo o ensinamento de nossos santos deve ter sólidos fundamentos,
como a casa construída sobre a rocha (cf. Mt 7, 24-26; cf. 5M_ 2, 3-6).
Estes
breves apontamentos sobre a doutrina da oração nos recordam a importância de levá-la a sério na vida pessoal e o compromisso de encontrar espaços de tempo
para estar em silêncio com o Senhor. O mesmo vale para as comunidades, que têm
que reservar espaços de tempo para a meditação
em seus encontros, permanecendo juntos em silêncio diante do Senhor.
Assim, a
partir das raízes profundas do encontro pessoal com Ele, pode-se partilhar com
os outros o próprio caminho espiritual (cf. CC 18; 24 c). Nessa partilha
encontra-se a ajuda necessária para desenganar-se em relação às atrações do
mundo e ser dóceis a Deus, como escrevia a Santa Madre sobre os que
verdadeiramente se amam em Cristo (cf. V 16, 7).
breves apontamentos sobre a doutrina da oração nos recordam a importância de levá-la a sério na vida pessoal e o compromisso de encontrar espaços de tempo
para estar em silêncio com o Senhor. O mesmo vale para as comunidades, que têm
que reservar espaços de tempo para a meditação
em seus encontros, permanecendo juntos em silêncio diante do Senhor.
Assim, a
partir das raízes profundas do encontro pessoal com Ele, pode-se partilhar com
os outros o próprio caminho espiritual (cf. CC 18; 24 c). Nessa partilha
encontra-se a ajuda necessária para desenganar-se em relação às atrações do
mundo e ser dóceis a Deus, como escrevia a Santa Madre sobre os que
verdadeiramente se amam em Cristo (cf. V 16, 7).
5.
Por último, como parte igualmente importante, gostaria de destacar outro
aspecto, que deriva do que acabamos de recordar: a comunhão fraterna em relação
com a identidade da OCDS. É um tema de particular importância, dado que o
individualismo é percebido com mais força e isola as pessoas, atentando contra
seu ser social mais profundo, que é a imagem da Trindade. A vida fraterna já
foi posta em destaque no capítulo 3 B, recentemente incluído nas Constituições
de vocês, Aí temos uma síntese dos elementos doutrinais e do carisma
teresiano-sanjuanista para a vida em comunidade no Carmelo secular.
Por último, como parte igualmente importante, gostaria de destacar outro
aspecto, que deriva do que acabamos de recordar: a comunhão fraterna em relação
com a identidade da OCDS. É um tema de particular importância, dado que o
individualismo é percebido com mais força e isola as pessoas, atentando contra
seu ser social mais profundo, que é a imagem da Trindade. A vida fraterna já
foi posta em destaque no capítulo 3 B, recentemente incluído nas Constituições
de vocês, Aí temos uma síntese dos elementos doutrinais e do carisma
teresiano-sanjuanista para a vida em comunidade no Carmelo secular.
Na
Ratio, diz-se que as comunidades são chamadas a “encarnar a identidade
carmelitana no mundo de hoje e no serviço que essa identidade presta a Deus, à
Igreja, à Ordem e ao mundo” (Ratio Institutionis 3). Aqui aparece o
aspecto dinâmico da identidade, pelo qual as comunidades são chamadas a um
constante esforço de atualização e adaptação aos tempos e aos lugares onde se
encontram.
Esse aspecto dinâmico do carisma permite não cair em formalismos
baseados em aspectos secundários ou em tradições fechadas em si mesmas,
frequentemente obsoletas ou estranhas, sem significado para as pessoas de hoje.
O Papa, em Evangelli Gaudium, exortou-nos a sair do “cômodo critério
pastoral do ‘sempre se fez assim’, sem ser valentes e criativos na tarefa de repensar os objetivos, as estruturas, os
estilos e os métodos evangelizadores das próprias comunidades” (EG 33).
Ratio, diz-se que as comunidades são chamadas a “encarnar a identidade
carmelitana no mundo de hoje e no serviço que essa identidade presta a Deus, à
Igreja, à Ordem e ao mundo” (Ratio Institutionis 3). Aqui aparece o
aspecto dinâmico da identidade, pelo qual as comunidades são chamadas a um
constante esforço de atualização e adaptação aos tempos e aos lugares onde se
encontram.
Esse aspecto dinâmico do carisma permite não cair em formalismos
baseados em aspectos secundários ou em tradições fechadas em si mesmas,
frequentemente obsoletas ou estranhas, sem significado para as pessoas de hoje.
O Papa, em Evangelli Gaudium, exortou-nos a sair do “cômodo critério
pastoral do ‘sempre se fez assim’, sem ser valentes e criativos na tarefa de repensar os objetivos, as estruturas, os
estilos e os métodos evangelizadores das próprias comunidades” (EG 33).
Para
escapar aos possíveis desvios e não converter o carisma da Ordem em uma
“múmia de museu” (para utilizar outra expressão do Papa Francisco) e
ser fiéis às finalidades das comunidades, é importante encontrar o modo de
tornar compreensível a espiritualidade do Carmelo teresiano hoje, abrindo-nos
com coragem à ação do Espírito.
Por isso, é necessário um forte sentido de
pertença, um exercício atento de fidelidade criativa e de responsabilidade por
parte de cada membro na vida da comunidade (cf. CC 24 c).
escapar aos possíveis desvios e não converter o carisma da Ordem em uma
“múmia de museu” (para utilizar outra expressão do Papa Francisco) e
ser fiéis às finalidades das comunidades, é importante encontrar o modo de
tornar compreensível a espiritualidade do Carmelo teresiano hoje, abrindo-nos
com coragem à ação do Espírito.
Por isso, é necessário um forte sentido de
pertença, um exercício atento de fidelidade criativa e de responsabilidade por
parte de cada membro na vida da comunidade (cf. CC 24 c).
Aqui
estão, queridos irmãos e irmãs, algumas reflexões que me parecia importante
propor-lhes no momento atual em que vivemos. Os aspectos indicados, se vividos
com seriedade e compromisso, permitirão viver a vocação na OCDS com fidelidade
e dar passos com qualidade e constância, animados pela presença misteriosa do
Senhor que caminha conosco.
estão, queridos irmãos e irmãs, algumas reflexões que me parecia importante
propor-lhes no momento atual em que vivemos. Os aspectos indicados, se vividos
com seriedade e compromisso, permitirão viver a vocação na OCDS com fidelidade
e dar passos com qualidade e constância, animados pela presença misteriosa do
Senhor que caminha conosco.
Ele,
que sustentou São José em sua missão e exortou-o a “não temer” (Mt l,
20), hoje faz o mesmo conosco. E a Santa Madre Teresa repete: “Todo tempo
é bom para Deus, quando quer fortalecer com suas graças aos que o servem com
fidelidade”(Fundações 4, 5). Peçamos ao Espírito Santo que nos dê luz e
nos leve a ser hoje sinal da presença de Deus no mundo.
Que
o exemplo da Virgem do Carmo, de São José e de nossos santos nos ajude a viver
e a custodiar fielmente a vocação ao Carmelo teresiano como seguidores de
Cristo, para poder transmitiIa aos que vierem depois de nós.
que sustentou São José em sua missão e exortou-o a “não temer” (Mt l,
20), hoje faz o mesmo conosco. E a Santa Madre Teresa repete: “Todo tempo
é bom para Deus, quando quer fortalecer com suas graças aos que o servem com
fidelidade”(Fundações 4, 5). Peçamos ao Espírito Santo que nos dê luz e
nos leve a ser hoje sinal da presença de Deus no mundo.
Que
o exemplo da Virgem do Carmo, de São José e de nossos santos nos ajude a viver
e a custodiar fielmente a vocação ao Carmelo teresiano como seguidores de
Cristo, para poder transmitiIa aos que vierem depois de nós.
Queridos
irmãos e Irmãs, aos meus melhores desejos de Páscoa para suas famílias e
comunidades une-se minha oração para que o Ressuscitado os renove em seu
mistério pascal e lhes conceda ser, em todo lugar, luminosos de seu amor.
Confiando-me também às orações de vocês, peço ao Senhor que os abençoe.
Roma,
19 de março de 2018 — Solenidade de São José, patrono da Igreja
19 de março de 2018 — Solenidade de São José, patrono da Igreja