9º DIA – NOVENA DE NOSSA SENHORA DO CARMO
– Em nome do + PAI e do + FILHO e do + ESPÍRITO SANTO. Amém.
– ORAÇÃO DE CONSAGRAÇÃO À VIRGEM DO CARMO
“Ó Maria, Virgem bendita e imaculada, glória e esplendor do Carmelo!
Vós que sois toda bondade para com os que vestem o vosso bendito
escapulário, protegei-me, cobrindo-me com o manto de vossa proteção
maternal. Seja o vosso poder a força da minha fraqueza,
vossa sabedoria, a luz do meu espírito. Fazei-me crescer na fé, na
esperança e na caridade. Aformoseai minha alma com as graças que a
tornem agradável ao vosso doce e Imaculado Coração e ao Sacratíssimo
Coração do vosso bendito Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo. Durante a
vida, assisti-me, na hora da morte, consolai-me com a vossa presença
amabilíssima, e depois apresentai-me à Santíssima Trindade como vosso
devoto servo e filho, para mais vos bendizer para sempre no céu. Amém.
– Ler 1Rs 18,41-45;
– Para reflexão: A Sagrada Escritura exalta a beleza do Carmelo, onde o
profeta Elias defendeu a pureza da fé de Israel em Deus vivo. Aí, junto
à fonte que tomou o nome do profeta, estabeleceram-se, pelos fins do
século XII, alguns eremitas que construíram um oratório em honta da Mãe
de Deus, escolhendo-a como sua padroeira e titular. Consideram-na como
mãe e modelo e disto tiveram comprovada experiência: primeiro, na
prática da vida contemplativa e, depois, no dom aos irmãos das riquezas
hauridas na comunhão com Deus. Por isso foram chamados “Irmãos de santa
Maria do Monte Carmelo”. A comemoração solene celebrada, em diversos
lugares, já no século XIV, propagou-se pouco a pouco, por toda a Ordem
como sinal de gratidão dos “Irmãos” pelos inumeráveis benefícios
concedidos pela Santíssima Mãe de Deus à “sua família”.
– Papa Paulo VI:
* “(…) Quando se instruir o povo cristão sobre a devoção mariana,
seja-lhe inculcada de maneira insistente e categórica que ‘ao ser
honrada a Mãe, o Filho, por causa de quem tudo foi criado e no qual por
agrado do Pai eterno reside toda a plenitude, seja devidamente
conhecido, amado, glorificado e que, por sua vez, sejam melhor cumpridos
seus mandamentos’.
Acentue-se cuidadosamente que a devoção mariana
‘não consiste nem no afeto estéril e passageiro, nem na vã credulidade,
mas que procede de uma fé autêntica, que induz a reconhecer a excelência
da Mãe de Deus e a amar filialmente a nossa Mãe e a imitar as suas
virtudes’.
(…).
É preciso que se honre, com fé plena e
obsequiosa, a Santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, Mãe da Igreja, Mãe
da graça e da misericórdia, Mãe da esperança e da alegria santa, por
quem, como por um caminho real, chegamos a Jesus e às suas fontes de
salvação” (Da Carta de Paulo VI, Papa, ao Cardeal Legado do Congresso
Mariológico e Mariano de São Domingos, 02 de fevereiro de 1965 – AAS 57
[1965], 377-379).
– Ave Maria (3X);
– Glória ao Pai.
