Mensagem do Delegado Provincial para a OCDS aos leigos e catequistas

Mensagem do Delegado Provincial para a OCDS aos leigos e catequistas

Frei André Severo, ocd. 
Neste 21°
Domingo do Tempo Comum, último do mês de agosto, celebramos o Dia dos Leigos e
também dos Catequistas! Celebramos em comunhão com os vocacionados à vida e à
santidade os diversos ministérios a serviço da Igreja e da Humanidade!
Parabéns a todos
os cristãos leigos que fazem a Igreja acontecer e ser “Sal da Terra e Luz
do Mundo” (Mt 5,13-14). Para comemorar esse dia e refletir por à luz do
Magistério da Igreja essa vocação tão linda e, ao mesmo tempo, carente de
apoio, valorização e reconhecimento, trago um trecho do documento
“Christifideles Laici – Vocação e missão dos leigos na Igreja e no
mundo”, do saudoso Papa São João Paulo II, de 1988:
“Os Padres
sinodais justamente sublinharam a necessidade de se delinear e propor uma
DESCRIÇÃO POSITIVA da vocação e da missão dos fiéis leigos,  aprofundando o estudo da doutrina do Concílio
Vaticano II à luz tanto dos nais recentes documentos do Magistério como da
experiência da mesma vida da Igreja guiada pelo Espírito Santo. Ao responder à
pergunta ‘quem são os fiéis leigos’, o Concílio, ultrapassando anteriores
interpretações prevalentemente negativas, abriu-se a uma visão decididamente
positiva e manifestou o seu propósito fundamental ao afirmar a PLENA PERTENÇA
DOS FIÉIS LEIGOS À IGREJA E AO MISTÉRIO E A ÍNDOLE PECULIAR DA SUA VOCAÇÃO, a
qual tem como específico ‘procurar o Reino de Deus’. ‘Por leigos – assim os
descreve a Constituição Lumen Gentium (Luz dos Povos) – entendem-se aqui todos
os cristãos que não são membros da sagrada Ordem ou do estado religioso
reconhecido pela Igreja, isto é, os fiéis que, incorporados em Cristo,
constituídos em POVO DE DEUS e tornados participantes, a seu modo, do múnus
sacerdotal, profético e real de Cristo, exercem pela parte que lhes toca, na
Igreja e no mundo, a missão de todo o povo cristão’.Já Pio XII dizia: ‘Os
fiéis,  e mais propriamente os leigos,
encontram-se na linha mais avançada da vida da Igreja; para eles, a Igreja é o
princípio vital da sociedade humana. Por isso, eles, e sobretudo eles, devem
ter uma consciência,  cada vez mais
clara, NÃO SÓ DE PERTENCEREM À IGREJA MAS DE SER A IGREJA, isto é,  a Comunidade dos fiéis sobre a terra sob a
guia do Chefe comum, o Papa, e dos Bispos em comunhão com ele. Eles são a
Igreja…’.Segundo a imagem bíblica da vinha, os fiéis leigos, como todos os
outros membros da Igreja, são ramos radicados em Cristo, a verdadeira videira,
que torna os ramos vivos e vivificantes. A inserção em Cristo através da fé e
dos sacramentos de iniciação cristã é a raiz primeira que dá origem à nova
condição fo cristão no mistério da Igreja, que constitui a sua mais profunda
‘fisionomia’ e que está na base de todas as vocações e do dinamismo da vida
cristã dos fiéis leigos: em Jesus Cristo morto e ressuscitado o batizado
torna-se uma ‘nova criatura’ (Gl 6,15; 2Cor 5,17), uma criatura purificada do
pecado e vivificada pela graça. Assim, só descobrindo a misteriosa riqueza que
Deus dá ao cristão no santo Batismo é possível delinear a ‘figura’ do fiel
leigo”  (Exortação Apostólica
Christifideles Laici – Vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo,
capítulo I, n° 9).
Deixo aqui
minhas felicitações e admiração por tantos leigos, leigas, catequistas, entre
os quais tive e tenho a grata oportunidade de conviver com muitos de vocês –
meus catequistas e amigos -, pedindo ao Senhor da Vinha que os abençoe e os
guarde!

Fraternalmente
em Cristo, o Bom Pastor,
Frei André Severo, OCD

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