Escreve Santa Teresinha em uma de suas cartas:
« Às vezes, quando leio certos tratados espirituais nos quais a perfeição se apresenta entre mil travas e rodeada de uma multidão de ilusões, meu pobre espírito se fadiga logo, fecho o douto livro que me quebra a cabeça e me disseca o coração e tomo em minhas mãos a Sagrada Escritura. Então tudo me parece luminoso, uma só palavra abre diante de minha alma horizontes infinitos, a perfeição me parece fácil: vejo que basta reconhecer o próprio nada e abandonar-se como uma criança nos braços de Deus».
(Carta 226, ao Padre Roulland, 9 de maio de 1897)