Evangelho orado – São João Paulo II, Papa

Evangelho orado – São João Paulo II, Papa

22 de Outubro de 2022
Sábado da XXIX Semana do Tempo Comum
São João Paulo II, Papa
Memória facultativa
Texto Orante: Teresa Gárriz, OCD

Motivação

Vou a teu encontro, Senhor, e te encontro como sempre: esperando-me, desejando ver-me. Eu também quero encontrar-te, ver-te…, ao menos com os penetrantes olhos da fé. E sentir esse ar que enche os pulmões e permite a respiração profunda que adelgaça o medo e tira a angústia.
Que bom estar contigo!
Hoje no Evangelho nos repetes de maneira insistente: “Convertei-vos”. E eu só te posso dizer: “para ti não há nada impossível”.

Evangelho de São Lucas 13,1-9

Naquele tempo, vieram algumas pessoas trazendo notícias a Jesus a respeito dos galileus que Pilatos tinha matado, misturando seu sangue com o dos sacrifícios que ofereciam. Jesus lhes respondeu: “Vós pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus por terem sofrido tal coisa? Eu vos digo que não. Mas, se vós não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo. E aqueles dezoito que morreram quando a torre de Siloé caiu sobre eles? Pensais que eram mais culpados do que todos os outros moradores de
Jerusalém? Eu vos digo que não. Mas, se não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo”. E Jesus contou esta parábola: “Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi até ela procurar figos e não encontrou. Então disse ao vinhateiro: ‘Já faz três anos que venho procurando figos nesta figueira e nada encontro. Corta-a! Por que está ela inutilizando a terra?’ Ele, porém, respondeu: ‘Senhor, deixa a figueira ainda este ano. Vou cavar em volta dela e colocar adubo. Pode ser que venha a dar fruto. Se não der, então tu a cortarás!’”

Comentário Orante

Nossa conversão é a principal urgência de Jesus. Porque, para que serve uma figueira que não dá figos? Para que serve ser cristãos se não amamos? De que nos serve ter boas raízes se não damos frutos?
Jesus, com esta parábola quer provocar-nos, fazer-nos despertar de nossa letargia. Nos sonha fecundos. Por isso nos provoca com esta parábola que, além do mais, nos fala da paciência e o cuidado que Deus nos tem.
Assim é Deus…: paciente…, mas nós temos que converter-nos a seu amor. E o temos que fazer já! Chegou o momento de que ao nosso redor vejam que o amor de Jesus em nós é fecundo.

Palavra dos Místicos

Nos diz Santa Teresinha em uma de suas cartas:

« É certo que a noite de Natal de 1886 foi decisiva para minha vocação; mas se quero qualificá-la com maior clareza, a deverei chamar: a noite de minha conversão. Nessa noite bendita, dada que se tem escrito que esclarece as delícias do mesmo Deus, Jesus, que se
fazia criança por meu amor, se dignou tirar-me das fraldas e das imperfeições da infância e me transformou da tal sorte que já nem eu mesma me reconhecia. Sem esta mudança, eu seguiria, todavia, muitos anos no mundo».

(Carta 201. Ao P. Roulland, 1 de novembro de 1896)

Oração

Senhor, te urge nossa conversão
porque te urge poder contar com nossas mãos, nossos olhos, nosso coração
para mudar o mundo.
Faça-nos criativos! Desperta-nos! Converte-nos!
Ensina-nos a olhar ao nosso redor…
sempre há algo que podemos fazer.
Ajuda-nos a sair de nossa comodidade,
de nosso individualismo.
Que nos solidarizemos com os
que o necessitam.
Transforma nosso estilo de vida.
Faça que se pareça mais ao teu. Sim converte-nos.

Teresa Gárriz

Tradução livre do App Evangelio Orado oferecido por Carmelitas Descalços Província Ibérica

 

 

Tradução e montagem: Ciça de São João da Cruz, OCDS

Referência:
• – Imagens disponíveis na WEB

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