COMUNIDADE SANTA TERESINHA OCDS DE SETE LAGOAS – MG.
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RETIRO 2014

Iniciamos o retiro da
nossa Comunidade de Santa Teresinha OCDS de Sete Lagoas, no sábado, com a Santa
Missa, às 07h00min horas da manhã no Carmelo da Imaculada Conceição. A
celebração foi presidida pelo pregador do retiro, nosso querido frei Afonso
OCD. Frei Henrique veio acompanha-lo e muito nos alegrou com a sua presença .
Após a Santa Missa, partimos para o local do
retiro. Um lugar maravilhoso, em contato com a natureza e preparado com muito
carinho para nos acolher. Depois de instalados e prontos para iniciarmos, nos
reunimos para a primeira colocação, na qual Frei Afonso nos levou a
refletir sobre o retiro como um tempo privilegiado, tempo favorável, nos lembrando
de que todo privilégio implica em responsabilidades.
retiro. Um lugar maravilhoso, em contato com a natureza e preparado com muito
carinho para nos acolher. Depois de instalados e prontos para iniciarmos, nos
reunimos para a primeira colocação, na qual Frei Afonso nos levou a
refletir sobre o retiro como um tempo privilegiado, tempo favorável, nos lembrando
de que todo privilégio implica em responsabilidades.
Citando Santa Edith Stein,
nos recordou que o retiro é um dever e um direito. Sendo para nós, mais um
dever do que um direito. Pois como Carmelitas Seculares, temos o dever de
buscar o que Deus tem para nós, para que todos os nossos irmãos e irmãs que nos
buscam, tenham o direito de ter acesso ao que Deus nos deu no retiro.
nos recordou que o retiro é um dever e um direito. Sendo para nós, mais um
dever do que um direito. Pois como Carmelitas Seculares, temos o dever de
buscar o que Deus tem para nós, para que todos os nossos irmãos e irmãs que nos
buscam, tenham o direito de ter acesso ao que Deus nos deu no retiro.
Fomos convidados a
mergulhar em nossa totalidade, tendo como pressuposto importante o
silêncio. Neste silêncio, fomos chamados a trazer nossa história, através de
uma espiritualidade encarnada, e não ficar somente na mistificação, pensando em
Deus lá nas alturas e nós aqui em baixo. Temos que deixar que Ele nos alcance
em toda nossa totalidade: corpo, alma e espírito. Porque Deus nos alcança como, quando e onde
estamos.
mergulhar em nossa totalidade, tendo como pressuposto importante o
silêncio. Neste silêncio, fomos chamados a trazer nossa história, através de
uma espiritualidade encarnada, e não ficar somente na mistificação, pensando em
Deus lá nas alturas e nós aqui em baixo. Temos que deixar que Ele nos alcance
em toda nossa totalidade: corpo, alma e espírito. Porque Deus nos alcança como, quando e onde
estamos.
Frei Afonso chamou-nos a
atenção para o fato de que não podemos abrir mão de duas coisas: o livro da
Palavra de Deus, e o livro de nossa vida, cientes de que o amor de Deus supera
nossos pecados e limitações e cientes de que a palavra de Deus vivifica nossa
vida. Assim, a melhor matéria para nossa oração é nossa própria vida. Como Carmelitas
devemos ser contemplativos. Porém, devemos entender o conceito de contemplação
que é nada mais, nada menos que ver Deus em todas as situações de nossas vidas.
Assim, nossa vida deve ser marcada pelo encontro com Deus.
Foi-nos proposto para o
primeiro momento de reflexão pessoal o texto de I João 4, 9-10;19, destacando o
versículo 19: “quanto a nós, amemos,
porque Ele nos amou primeiro”. Como
pistas para reflexão foi sublinhada a importância de purificarmos nosso
conceito de “amor”, tão romantizado nos dias de hoje. O verdadeiro amor se
traduz por atitudes, gestos concretos, como dizia Santa Teresinha. Assim
podemos não nos simpatizar com algum irmão ou irmã, mas amá-lo(a) através de
nossas atitudes.
primeiro momento de reflexão pessoal o texto de I João 4, 9-10;19, destacando o
versículo 19: “quanto a nós, amemos,
porque Ele nos amou primeiro”. Como
pistas para reflexão foi sublinhada a importância de purificarmos nosso
conceito de “amor”, tão romantizado nos dias de hoje. O verdadeiro amor se
traduz por atitudes, gestos concretos, como dizia Santa Teresinha. Assim
podemos não nos simpatizar com algum irmão ou irmã, mas amá-lo(a) através de
nossas atitudes.
Além do texto de I João, foi-nos
proposto para reflexão o Capítulo 17 do Evangelho de São João.
proposto para reflexão o Capítulo 17 do Evangelho de São João.
Na segunda colocação, já
na parte da tarde, fomos chamados a colocar Cristo no centro de nossas vidas. Assim
fizeram todos os santos do Carmelo, que sempre nos apontam para Cristo, pois
Ele é nossa maior riqueza. Somos ontologicamente pobres: não escolhemos quando,
como e onde nascemos, assim como não escolhemos nosso sexo, raça, cor, família
etc. Não escolhemos nem mesmo o dia e a hora de nossa morte. Somos totalmente
pobres.
na parte da tarde, fomos chamados a colocar Cristo no centro de nossas vidas. Assim
fizeram todos os santos do Carmelo, que sempre nos apontam para Cristo, pois
Ele é nossa maior riqueza. Somos ontologicamente pobres: não escolhemos quando,
como e onde nascemos, assim como não escolhemos nosso sexo, raça, cor, família
etc. Não escolhemos nem mesmo o dia e a hora de nossa morte. Somos totalmente
pobres.
Porém somos criaturas
únicas, à imagem e semelhança de Deus. Em nossa pobreza, Deus quis que participássemos
de sua vida divina: Deus é criador, nós podemos criar. Deus é Pai, nós
exercemos a paternidade. Deus é amor, nós podemos amar. Tudo que Jesus é, nós o
somos por participação. O primeiro ato salvador de Deus foi fazer-se homem, se
humanizar em Jesus Cristo e viver em tudo a condição humana, menos o
pecado. Portanto, temos que humanizar
nossas relações.
Foi nos proposto para reflexão
o texto do Evangelho de João 15. Fomos chamados a refletir no fato de que o
batismo nos enxerta em Cristo. Ele é a videira e nós os ramos. Devemos dar
frutos em Cristo, com a força de Cristo que é a videira, pois nós, os ramos,
por nós mesmos, não temos forças para dar frutos. Como o próprio Jesus disse
neste trecho do Evangelho: “sem mim, nada podeis fazer”. Temos consciência de
que somos parte integrante de Cristo pelo batismo, ou vivemos a vida cristã
superficialmente? Pois antes de ser Carmelitas, somos cristãos, enxertados em
Cristo. Para auxiliar na reflexão
foi-nos proposto também o texto de I Coríntios 12, 12-31.
o texto do Evangelho de João 15. Fomos chamados a refletir no fato de que o
batismo nos enxerta em Cristo. Ele é a videira e nós os ramos. Devemos dar
frutos em Cristo, com a força de Cristo que é a videira, pois nós, os ramos,
por nós mesmos, não temos forças para dar frutos. Como o próprio Jesus disse
neste trecho do Evangelho: “sem mim, nada podeis fazer”. Temos consciência de
que somos parte integrante de Cristo pelo batismo, ou vivemos a vida cristã
superficialmente? Pois antes de ser Carmelitas, somos cristãos, enxertados em
Cristo. Para auxiliar na reflexão
foi-nos proposto também o texto de I Coríntios 12, 12-31.
No domingo pela manhã, Refletimos
sobre o texto de Romanos 12, 1-2:
sobre o texto de Romanos 12, 1-2:
O “culto espiritual” ao qual o texto se refere é antes de tudo, permitir
a vida de Jesus em nós, caso contrário, seremos meros devotos de Cristo. E
participar da vida de Jesus significa ter o mesmo destino de Jesus: a comunhão
plena com o Pai, passando pela Cruz. “Não se conformar com o mundo”
significa não aderir aos valores contrários ao Evangelho, que discretamente
invadem nosso cotidiano nos conduzindo ao ateísmo prático (como cristãos, não
negamos a Deus, porém vivemos como se Ele não existisse).
“Renovar a mente”
significa renovar nossas ideias, muitas vezes cristalizadas e presas a
conceitos e esquemas rígidos. O Espírito Santo é criativo e age de diversas
formas. Temos que buscar conhecer a Deus para ter fé e este conhecimento começa
em nossa mente. Temos que nos abrir a ação do Espírito Santo.
significa renovar nossas ideias, muitas vezes cristalizadas e presas a
conceitos e esquemas rígidos. O Espírito Santo é criativo e age de diversas
formas. Temos que buscar conhecer a Deus para ter fé e este conhecimento começa
em nossa mente. Temos que nos abrir a ação do Espírito Santo.
A “vontade de Deus” é
nossa santificação, e ser santo significa pertencer a Deus. Portanto não
importa nosso estado de vida (casado, solteiro, religioso, sacerdote), contanto
que pertençamos a Deus.
nossa santificação, e ser santo significa pertencer a Deus. Portanto não
importa nosso estado de vida (casado, solteiro, religioso, sacerdote), contanto
que pertençamos a Deus.
Para auxiliar nossa
reflexão, recebemos também de Frei Afonso um roteiro que foi extremamente útil
para nossa meditação. Este roteiro, muito profundo, finaliza nos dizendo que o
processo constante de iluminação e purificação da lógica da Espiritualidade
Teresiana encontra o seu impulso interior na Meditação-Reflexão e mais ainda na
Meditação-Encontro. Para chegar à união
com Deus, experimentando a alegria da intimidade divina, é necessário
encontrar, fortalecer, aprofundar e escolher todas as mediações que ajudam a
estabelecer uma relação viva e dinâmica com “Aquele” que é fonte da
“Espiritualidade”.
reflexão, recebemos também de Frei Afonso um roteiro que foi extremamente útil
para nossa meditação. Este roteiro, muito profundo, finaliza nos dizendo que o
processo constante de iluminação e purificação da lógica da Espiritualidade
Teresiana encontra o seu impulso interior na Meditação-Reflexão e mais ainda na
Meditação-Encontro. Para chegar à união
com Deus, experimentando a alegria da intimidade divina, é necessário
encontrar, fortalecer, aprofundar e escolher todas as mediações que ajudam a
estabelecer uma relação viva e dinâmica com “Aquele” que é fonte da
“Espiritualidade”.
Na parte da tarde do
domingo, antes de finalizarmos o Retiro, fizemos a partilha de nossas
experiências. Todos puderam falar de suas vivências no retiro e todos foram
enriquecidos pelos depoimentos, em um momento espontâneo e profundo.
domingo, antes de finalizarmos o Retiro, fizemos a partilha de nossas
experiências. Todos puderam falar de suas vivências no retiro e todos foram
enriquecidos pelos depoimentos, em um momento espontâneo e profundo.
Nosso retiro foi
finalizado com a Santa Missa, celebrada junto à comunidade da região na Capela
local, onde os membros da Ordem pertencentes à nossa Comunidade de Santa
Teresinha de Sete Lagoas renovaram, na presença do Frei Afonso e da Comunidade,
suas promessas.
O retiro foi um momento
único, de crescimento na fé e na vida fraterna. Os momentos de silêncio, de
partilha, as brincadeiras, a refeição em comum (cada quitute mais gostoso que o
outro) nos uniu como Comunidade e nos fez mais fortes. Agora temos em mente que
o retiro é um privilégio, e um dever. E também uma responsabilidade, pois
renovamos nosso encontro com Deus para sermos testemunhas por nossas palavras
e, sobretudo por nossos gestos.
único, de crescimento na fé e na vida fraterna. Os momentos de silêncio, de
partilha, as brincadeiras, a refeição em comum (cada quitute mais gostoso que o
outro) nos uniu como Comunidade e nos fez mais fortes. Agora temos em mente que
o retiro é um privilégio, e um dever. E também uma responsabilidade, pois
renovamos nosso encontro com Deus para sermos testemunhas por nossas palavras
e, sobretudo por nossos gestos.
Aproveitamos nosso
depoimento sobre o retiro para convidarmos a todos os irmãos e irmãs para
participarem da Santa Missa, na qual faremos nossa admissão à Comunidade Santa
Teresinha OCDS de Sete Lagoas. Será no dia 12 de julho, às 19 horas no Carmelo
da Imaculada Conceição, à Rua Heitor Lanza Neto, nº 801 no Bairro Centenário,
em Sete Lagoas – MG.
Cleber e Fabiana.











